Dinâmica estrutural da proteína adaptadora Grb2, seu domínio SH2 e a interação com cumarina por ressonância magnética nuclear e fluorescência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sanches, Karoline
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
RMN
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181605
Resumo: As células são submetidas a um constante e preciso controle de sobrevivência, crescimento, diferenciação e apoptose. Durante o processo de proliferação celular, estas também estão sujeitas a erros que podem gerar perda de controle de crescimento celular dando início ao crescimento descontrolado, que por sua vez, pode ocasionar o surgimento de tumores. Uma das vias que sofrem alterações é a via Mitogen Activated Protein Kinases (MAPK), que é mediada por proteínas como a adaptadora Growth factor receptor bound protein 2 (Grb2). A Grb2 é composta por três domínios, sendo dois SH3 (C e N-terminal) e um SH2. A Grb2, além de atuar como adaptadora, também regula a via da MAPK através de suas formas monomérica/dimérica. Com o objetivo de se entender a dinâmica estrutural de Grb2 e seu domínio Grb2-SH2, as ressonâncias do domínio foram assinaladas através de experimentos de tripla-ressonância e a estrutura calculada por CS-Rosetta através dos deslocamentos químicos da cadeia principal. A Grb2 foi assinalada por comparação com assinalamentos da SH2 e C-SH3. Os parâmetros de relaxação mostraram que essa proteína apresenta um equilíbrio monômero/dímero mais complexo do que o reportado pela literatura. Além disso, os parâmetros de relaxação do Grb2-SH2 mostraram a presença de um sítio superficial em dinâmica conformacional lenta em escala de tempo de μs a ms. Sítios em troca conformacional frequentemente estão envolvidos em reconhecimento molecular e alosteria. As perturbações nos deslocamentos químicos de Grb2-SH2 com a adição de cumarina no sistema vistos por RMN e a análise da supressão da intensidade por fluorescência, mostraram que a interação com o ligante compartilha o sítio II de reconhecimento de fosfopeptídeos em SH2, sugerindo que mudanças conformacionais podem estar ocorrendo no W60 para que cumarina tenha acesso ao sítio. Além do mais, a interação é entropicamente dirigida, ocorre em uma proporção 1:1 com constante de associação ����~103 M-1.