Avaliação de diferentes fontes de fósforo sobre desempenho produtivo e características ósseas de frangos de corte criado de 1 a 42 dias de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ribeiro, Heloisa Varella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181096
Resumo: Foram conduzidos dois ensaios para avaliar os efeitos da suplementação de diferentes fontes de fósforo sobre o desempenho, digestibilidade de minerais e características ósseas de frangos de corte. Um total de 1,200 frangos machos, Cobb 500® foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições com 30 aves cada. Os tratamentos experimentais consistiram de duas dietas formuladas, diferindo entre si quanto à fonte de P: fosfato bicálcico (FB) ou farinha de carne e ossos (FCO). Nos outros dois tratamentos, a única fonte de fósforo disponível foi o ácido fosfórico conjugado com ácido ricinoleico, que foram incluídos a 1kg/ton (FO - 1,0) e 1,5kg/ton (FO - 1,5). Aos 21 e 42 dias de idade, aves e rações foram pesados para determinar o ganho de peso corporal (GP) e o consumo de ração (CR). A conversão alimentar (CA) foi obtida a partir desses dados. Aos 42 dias de idade, duas aves por unidade experimental foram selecionadas, abatidas e tiveram as tíbias removidas para posterior análise do teor de Ca, P e cinzas. Para o ensaio de digestibilidade, 240 frangos de corte machos da linhagem Cobb 500®, foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 10 repetições, sendo 6 animais por unidade experimental. Os tratamentos foram representados pelas mesmas dietas utilizadas no ensaio de desempenho. As aves receberam as dietas experimentais por 10 dias (do 15º ao 25º de idade), sendo cinco dias de adaptação e cinco dias para coleta de excretas. O consumo e as excretas foram contabilizadas para determinação da digestibilidade de Ca e P das dietas. Na fase inicial, aves alimentadas com as dietas contendo FCO apresentaram o maior GP em comparação aos outros grupos do tratamento (P<0,05). Aves alimentadas com o menor nível de FO tiveram a menor CA e GP entre os tratamentos (P<0,05). Aves alimentadas com dietas contendo FCO e FB não diferiram entre si em relação aos valores de CA. No período total, o GP foi maior em aves alimentadas com dietas de FCO e FB e menor em aves alimentadas com FO. Ao contrário da fase inicial, não houve diferença significativa na CA entre os tratamentos. Frangos de corte alimentados com as dietas FB e FCO apresentaram teor de cinzas ósseas igual, cujas médias foram maiores em comparação com frangos de corte alimentados com as dietas FO. Frangos de corte alimentados com dietas contendo FO apresentaram menor concentração de P e Ca nos ossos em comparação com dietas contendo frango contendo FB, mas apresentaram conteúdo igual em P e Ca para frangos de corte alimentados com dietas FCO. A digestibilidade do P foi de 71, 69, 75 e 79%, enquanto para o Ca foram 72, 72, 70 e 78% para os tratamentos FB, FCP, FO (1,0) e FO (1,5), respectivamente. Não houve diferença na digestibilidade de P e Ca quando as aves foram alimentadas com dietas contendo FB e FCO. No entanto, os resultados indicam que as aves que receberam FO (1,5) melhoraram a digestibilidade de P e Ca. O aumento no nível de FO também aumentou a digestibilidade do P (P <0,05). Com base nos resultados, a digestibilidade de P e Ca foi maior quando as aves receberam dietas com ácido fosfórico conjugado com ácido ricinoleico, o que pode contribuir para a redução desses minerais para o meio ambiente.