Estudo sobre construção de escalas com base na Teoria da Resposta ao Item: avaliação de proficiência em conteúdos matemáticos básicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fujii, Tânia Robaskiewicz Coneglian
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154453
Resumo: Neste trabalho realizou-se um estudo sobre construção de escalas, com base na Teoria da Resposta ao Item (TRI), resultando na construção e interpretação pedagógica de uma escala de conhecimento para medir a proficiência em conteúdos matemáticos, necessários para o acompanhamento das disciplinas de cálculo e similares dos ingressantes nos cursos da área de exatas. O modelo matemático adotado nesta pesquisa foi o logístico unidimensional de três parâmetros. A estimação dos parâmetros dos itens e das proficiências dos respondentes foi feita sob enfoque bayesiano, utilizando-se o amostrador de Gibbs, algoritmo da classe dos Métodos de Monte Carlo via Cadeia de Markov (MCMC), implementado via software OpenBUGS (Bayesian inference Using Gibbs Sampling), direcionado para análise bayesiana de modelos complexos. O software BILOG-MG também foi utilizado para comparação dos resultados. O instrumento utilizado para a medida do conhecimento consistiu em uma prova composta por trinta e seis itens de múltipla escolha, cada um com cinco alternativas, sendo somente uma a correta. Os itens foram elaborados com base em uma matriz de referência construída para este fim, dividida em três temas, sendo estes “espaço e forma”, “grandezas e medidas” e “números e operações/álgebra e funções”. Cada tema é composto por competências e cada competência descreve uma habilidade que se deseja medir. Para a construção da escala proposta, optou-se por adotar uma escala com média 250 e desvio padrão 50. Nesta escala foram selecionados níveis para serem interpretados em um intervalo de 75 a 425. Para interpretação da escala proposta, foram comparados alguns métodos de posicionamento de itens âncora nos níveis selecionados. Buscando a interpretação da escala, em toda a sua amplitude, optou-se por utilizar a análise de agrupamentos hierárquicos para segmentar a escala em grupos, ou seja, em faixas de proficiência. A escala foi dividida em cinco grupos, cada grupo caracterizado com base nos itens posicionados como âncora, a partir de suas probabilidades de resposta correta e de seus valores para o parâmetro de discriminação. Embora os resultados sejam consistentes, apontam para a necessidade de um processo contínuo de aprimoramento do banco de questões e da escala de proficiência.