Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jandir Cruz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150657
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Resumo: |
Em diversos países, muitas empresas têm investido valores significativos na viabilização do uso do controle biológico de pragas, em função da demanda do mercado por produtos alimentícios saudáveis, livres de resíduos químicos. O uso de ácaros predadores tem crescido significativamente nos últimos anos principalmente com ácaros das famílias Phytoseiidae, Laelapidae e Macrochelidae, no entanto outras famílias como Ascidae, Blattisociidae e Melicharidae têm demonstrado bons resultados em laboratório no controle de pragas. Dentro da linha de trabalho priorizada pelas instituições em que o presente trabalho foi conduzido (FCAV/UNESP e ESALQ/USP), o objetivo deste trabalho foi conhecer a fauna de ácaros das famílias Ascidae, Blattisociidae e Melicharidae nas diferentes regiões do Brasil e estabelecer bases de dados sobre a ocorrência destes no Globo Terrestre. Espécimes disponíveis na Coleção de Referência de Ácaros da ESALQ/USP e coletados pelo autor deste documento foram analisados e identificados, descrevendo-se três espécies novas para a ciência e redescrevendose uma espécie (Leioseius basis Karg, 1994). Foram também criadas bases de dados sobre a distribuição de ácaros destas três famílias e sobre os substratos em que foram encontrados, para disponibilização “on-line”. No total, foram examinados 1657 exemplares, de 76 espécies de 19 gêneros. Vinte e seis espécies e três dos gêneros encontrados eram novos para a ciência e destes taxa, três espécies novas (uma de Leioseius e duas de Cheiroseius) foram descritas. Duas chaves dicotômicas taxonômicas foram elaboradas, uma para as espécies de Leioseius do Globo e uma para as espécies de Cheiroseius conhecidas no Brasil. As bases de dados estabelecidas correspondem a uma complementação das informações taxonômicas constantes do catálogo destas famílias publicado em 2016. Cerca de 820 publicações foram obtidas e analisadas, correspondendo a cerca de 1,3 vezes o número de publicações citadas naquele catálogo. As bases de dados permitem o rápido acesso às informações sobre a distribuição por país (por estado ou divisão política correspondente nos sete maiores países) e sobre os substratos em que estes ácaros foram relatados. As bases constam de aproximadamente 2200 registros, cada um correspondente ao número de pontos de constatação citados em cada publicação de dados primários, para cada uma das quase 1000 espécies distribuídas em 45 gêneros destas famílias. Os países com maior diversidade conhecida em cada família são: Ascidae – Rússia (56), Estados Unidos da América (42), China (37) e Polônia (36); Blattisociidae – China (47), Estados Unidos da América (41), Equador (38), Índia (33) e Polônia (32); Melicharidae – Estados Unidos da América (46), Brasil (23), Equador (20) e Polônia e Alemanha (15). No entanto, nenhuma espécie destas famílias é conhecida em cerca de 44% dos países. |