Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Karine Custódio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/146737
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Resumo: |
As infecções do trato urinário (ITU) são afecções comuns, que podem resultar em níveis significantes de morbidade. Os agentes etiológicos associados a ITU são bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, além do fungo comensal Candida albicans. Além dos parâmetros clássicos associados à infecção, as ITU proporcionam o aumento na formação de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, o que também acarreta injúria tecidual, bem como, também ocorre um alto índice de micro-organismos resistentes aos fármacos disponíveis na clínica médica, o que demanda na prospecção por novas abordagens terapêuticas complementares. No Brasil, a espécie Eugenia brasiliensis Lam. é conhecida como “berry brasileira” ou grumixama, e existem poucos relatos na literatura demonstrando sua atividade biológica. Este fator associados à escassez de estudos sobre a espécie brasileira E. brasiliensis, despertou o interesse em novos estudos relacionados à sua ação sobre microrganismos relacionados a ITU e atividade antioxidante. Os extratos utilizados neste estudo foram obtidos a partir da polpa do fruto liofilizado de E. brasiliensis com diferentes solventes, com objetivo de obter dados de sua composição fitoquímica, avaliar suas atividades antioxidantes, antimicrobianas e citotóxicas. Foram utilizados como padrões para os ensaios de atividade antioxidante o ácido elágico, quercetina, ácido gálico, ácido cafeico e trolox. Na caracterização química dos extratos foram determinados, os teores de flavonoides totais, compostos fenólicos totais, antocianinas totais e açúcares totais e realizados testes de identificação para taninos; além disso, um perfil cromatográfico por CLAE-UV foi obtido. O extrato etanólico apresentou atividade antimicrobiana para cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus saprophyticus e Candida albicans ATCC18804, enquanto o extrato aquoso demonstrou atividade antimicrobiana apenas frente ao S. aureus. Em relação à atividade antioxidante observou-se que os “padrões” ácido elágico, ácido gálico, ácido cafeico e quercetina foram mais eficientes do que as amostras para todos os ensaios, e entre os extratos de E. brasiliensis, o extrato etanólico demonstrou ter maior eficiência para a capturadas espécies reativas O2•-, ABTS•+, HOCl/OCl- e TauCl; enquanto que o extrato aquoso apresentou maior eficiência para o ensaio de clareamento da crocina na captura do radical ROO• e maior potencial redutor do íon férrico. Para o ensaio do NO•e H2O2 nenhum dos extratos apresentou atividade. Quanto ao potencial citotóxico, os extratos de E. brasiliensis não apresentaram citotoxicidade frente as linhagens celulares de origem não tumoral (macrófagos, linfócitos e células VERO). |