Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Floriano, Guilherme de Matos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243942
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Resumo: |
O principal objetivo desta pesquisa é seguir os atores envolvidos no Programa Bolsa Família (PBF) e delinear a rede que forma o programa — sejam estes atores humanos ou não-humanos. Na medida em que o PBF é dotado de agência, ele constitui um espaço social específico — uma rede sociotécnica — que mobiliza categorias e gera alterações e impactos na sociedade. O objetivo dessa pesquisa é seguir os atores humanos e não humanos envolvidos no Programa Bolsa Família (PBF) e delinear a rede que forma o programa. Para tanto, a pesquisa se vale da etnografia. Nesse sentido, parte-se da hipótese de que o PBF é híbrido por constituir uma rede que passa pela ciência, pela sociedade e pelo discurso, sendo, portanto, real, coletiva e discursiva. Por conseguinte, é social nos termos de Latour. Tomando como premissa a ideia de que agregados sociais precisam ser explicados e não tomados como explicação, o social é composto por um princípio de conexões. Não existe “esfera da política” e “esfera da ciência”. Como espaço empírico crucial desse estudo, tem-se a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS) que se constitui enquanto local de referência da proteção social no Brasil juntamente dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). O protagonismo da SMADS se deve ao fato de ser o espaço onde é alocada a gerência do Cadastro Único e a gestão do PBF, sendo assim responsável pelo contato das famílias com os programas sociais do Estado. O que se coloca, portanto, é que tal visão permitirá perceber os fenômenos sociais, econômicos e culturais que o constituem em sua magnitude, bem como, perceber o PBF enquanto um encontro entre beneficiários e o Estado o que, por fim, permitirá compreender como se dão tais disputas pelos significados mobilizadas no interior da efetivação do PBF, delineando sua rede e seu cosmograma. |