Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Vinícius Donizete de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93261
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Resumo: |
A cidade de Franca tem na indústria calçadista sua principal atividade econômica, sendo um dos maiores centros produtores de calçados do país. A partir da década de 1950 ocorreu a intensificação do processo de industrialização do setor, com a implantação de modernas técnicas de produção, voltadas para o aumento da produtividade. Essas transformações acarretaram um significativo crescimento populacional, destacando-se a migração de mineiros, em grande parte ex-trabalhadores rurais. O parque industrial é marcado pela heterogeneidade, englobando grandes indústrias com mais de mil trabalhadores, até pequenas oficinas de conserto. Estudos recentes buscaram analisar as experiências dos trabalhadores do setor no cotidiano de trabalho e extrafábrica. Abriram novas perspectivas de análise, dentro das quais se insere o presente trabalho. Ao longo do processo de formação e consolidação da indústria calçadista no município as mulheres ocuparam posição de destaque, compondo cerca de 40% da força de trabalho empregada nesse setor produtivo. Contudo, verificou-se que a história da classe operária do município havia sido escrita sobretudo no masculino, desconsiderando-se as experiências das trabalhadoras do calçado. Assim, tivemos como principais objetivos analisar o processo de formação das mulheres enquanto operárias, as relações de trabalho e as expressões de ação política de um conjunto de sapateiras que fizeram parte do processo de industrialização entre as décadas de 1950 e 1980. Trabalhou-se com um corpus documental composto por fontes orais, documentos sindicais e outras fontes impressas. Foi possível constatar que as trabalhadoras vivenciaram um processo de sociabilização caracterizado pela divisão sexual do trabalho e subordinação aos homens desde os anos iniciais de suas vidas, características persistentes... |