Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Andréia Sanches [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97656
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Resumo: |
A saúde mental na saúde pública segue a trajetória histórica que teve origem em países europeus e nos EUA no pós-guerra e posteriormente no próprio movimento brasileiro e estadual paulista que busca a humanização através de movimentos antimanicomiais e de democratização dos serviços. Neste contexto histórico, a presente pesquisa buscou compreender como pacientes inseridos nos serviços de saúde pública, que apresentam queixas físicas, estabelecem a relação inicial em psicoterapia de orientação psicanalítica. Para tanto utilizamos estudos da psicossomática e identificamos que a expressão através do corpo torna-se a principal via de comunicação, onde esta forma de representação dos conteúdos internos constitui a identidade do sujeito, e por vezes, o abandono do tratamento a partir das entrevistas iniciais ocorre como forma de manutenção dos sintomas e preservação da identidade constituída. A inserção das entrevistas iniciais em uma instituição de saúde pública demandou a análise do funcionamento institucional, onde a organização das funções da instituição presentes em seu discurso é que produzem a subjetividade, sendo também produtoras da exclusão do indivíduo em decorrência dos conflitos institucionais entre as práticas instituídas e os movimentos em curso dentro da instituição. Concluiu o presente estudo que os pacientes aqui mencionados estabelecem a relação inicial em psicoterapia através da expressão de seus sintomas, sendo assim, o uso da técnica embasada no referencial psicanalítico será mais produtiva se efetuar a relação da linguagem dos sintomas e da história de vida de cada indivíduo, em detrimento da fala como expressão de sentimentos. |