Inclusão no ensino superior: percepções de servidores públicos docentes e não docentes no Brasil e em Portugal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira, Carlos Eduardo Candido [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Job
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/142850
Resumo: Esse estudo abordou a inclusão das pessoas com deficiências no Ensino Superior, em instituições públicas: a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de Lisboa (ULISBOA), por meio da percepção dos servidores docentes e não docentes. Teve por objetivo: descrever e analisar o impacto das leis de inclusão; descrever e analisar a relação entre a escola e o trabalho; identificar e analisar a política, administração e gestão da Universidade para com seus servidores com deficiências. A hipótese do estudo foi a de que a universidade não está preparada para fazer inclusão. A metodologia utilizada foi a descritivo-analítica, com uso da análise documental, aplicação de entrevistas e questionários. Como resultados, de um total de trinta e três participantes: a inclusão na escola gera dúvidas sobre sua efetividade. A deficiência não foi um problema para a aprendizagem. A escola serviu de base para ingresso no trabalho, mas, por si não é o suficiente. Sobre o trabalho, o setor público apresenta desconhecimento sobre a deficiência. Na escola e no mercado de trabalho há melhoria das relações sociais, mas, ainda ocorre o preconceito e a discriminação. É possível às universidades melhor se estruturarem para atender o público com deficiência investindo, dentre outras coisas, em capacitação. Espera-se que as discussões aqui propostas indiquem alternativas viáveis para melhorar o cotidiano das pessoas com deficiências, servidores docentes ou não docentes, alunos ou comunidade externa: público em geral da universidade pública no Brasil e em Portugal.