Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nicola, Janaina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103536
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Resumo: |
O texto aqui aduzido destina-se a identificar, analisar e problematizar, na obra Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato, relações de poder estabelecidas entre o relacionamento ainda tenso entre linguistas e gramáticos, materializados linguística e discursivamente pelo mecanismo de projeção metafórica, que, relativamente aos personagens em cena (dentro e fora dela), constroem imagens, (re)afirmam lugares, cristalizam conceitos que, além da esfera acadêmico-intelectual, são pulverizados em toda a sociedade, especialmente no que concerne ao ensino de Língua Portuguesa, préestabelecendo parâmetros educacionais, como os PCNs, por exemplo. Dessa forma, objetiva-se postar em foco os discursos construídos nesta obra que (des)mascaram formações discursivas a digladiarem-se, que encontram em estratégias discursivas formas de poder e controle sobre as questões que acercam os estudos da linguagem. Assim, não se pretende aqui alcançar o sentido pleno dos discursos (uma vez que esse projeto ainda não está ao alcance de nossa empresa), mas, sim, embrenhar-se nestes jogos e efeitos de sentido provocados na estância enunciativa, cujas condições de produção implicam vigorosamente sobre seu entendimento, revelando o projeto literário pretendido ou sua contradição. Metodologicamente, esta pesquisa pode ser classificada como bibliográfica, quanto aos meios, e exploratória, quanto aos fins. Não optamos por trabalho de campo, uma vez que o objeto selecionado exige uma inflexão particular de análise, dado a sua extensão. Fizemos recortes para chegar aos enunciados de base, analisados sob o suporte teórico da Análise do Discurso de orientação francesa, com suas reformulações e movências ao longo de sua constituição |