Incorporação dos processos de queima de glicerina e da reforma a vapor do glicerol na cadeia produtiva do biodiesel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Galarza Galarza, Juan Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150925
Resumo: Neste trabalho são apresentados analises energética e econômica de duas configurações de plantas para a produção de biodiesel e biohidrogênio, integrando queima de parte do glicerol produzido no processo. O biodiesel estudado é produzido pela transesterificação de óleo de soja e o hidrogênio é produzido pela reforma a vapor do glicerol. O glicerol queimado é utilizado para produzir vapor de água necessário para o processo de reforma do glicerol. Na primeira configuração, o vapor para o processo de reforma é produzido num gerador de vapor convencional (caldeira convencional) que queima uma mistura de glicerol e gás natural. Na segunda configuração, considera-se uso de sistema de cogeração com microturbina a gás e caldeira de recuperação com queima suplementar de glicerol e gás natural com produção de vapor para o processo de reforma. A análise energética baseia-se numa planta que opera 7920 h/ano e produz 17820 m3/ano de biodiesel. Na configuração utilizando gerador de vapor convencional é possível produzir 222,47 ton/ano (312,53 Nm3/h) de hidrogênio; o sistema com cogeração produz 227,07 ton/ano (318,98 Nm3/h) de hidrogênio e além disso permite produzir 27,40 kW de eletricidade. A análise econômica é feita para as duas configurações consideradas visando alocar os custos de produção do biodiesel, hidrogênio e eletricidade. Além destes são determinados os custos de produção dos produtos intermediários, tais como glicerol e vapor de processo. Da análise de engenharia econômica, obtém-se a receita anual esperada pela venda de biodiesel, hidrogênio e eletricidade em função das taxas anuais de juros e dos períodos de amortização de capital e de outros parâmetros econômicos. Conclui-se que a incorporação das novas configurações propostas, incluindo a produção conjunta de hidrogênio na cadeia produtiva do biodiesel são viáveis tecnicamente e economicamente.