Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Zanini, Tássia Caroline [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89470
|
Resumo: |
A partir do acompanhamento crítico da cobertura jornalística no período da campanha presidencial de 2010, desde a definição dos candidatos até a repercussão do resultado, esta pesquisa busca compreender de modo mais transparente as estratégias da mídia no que se refere à influência da utilização de imagens e cores em textos visuais jornalísticos, particularizando para a intencionalidade de seu emprego e a consequente formação de um repertório cultural e simbólico que serve de sustentação para o julgamento de valores dos candidatos Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores - PT), José Serra (Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB) e Marina Silva (Partido Verde - PV). O corpus selecionado para esta análise compreende as edições das revistas semanais Veja e Istoé publicadas no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010, com recorte específico nas imagens de capa e aberturas de grandes matérias que trazem os candidatos, e seus aliados, ao longo da campanha. As observações identificadas são relatadas a partir da composição da imagem dos presidenciáveis e seus partidos políticos, com ênfase na análise de imagens que destacam a fisionomia, expressão e gestualidade dos candidatos; a utilização de ilustrações (figuras, charges, caricaturas e fotomontagens) e o conceito de cor-informação de Luciano Guimarães, desenvolvido a partir do estudo das funções e possibilidades de utilização das cores em produtos jornalísticos. O percurso teórico é complementado com a visão de autores com os teóricos da mídia Harry Pross e Ivan Bystrina (sobre a teoria relacional dos signos e a estrutura simbólica do poder); o filósofo Vilém Flusser (sobre a produção de sentido em imagens), além de autores que discutem a cobertura política pela mídia, como Vicente Romano, Michael Kunczik e Eliseo Verón, entre outros |