Influência de diferentes condições de preparo do spawn na capacidade de aumento de produtividade de Pleurotus ostreatus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Sthefany Rodrigues Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180941
Resumo: Pleurotus ostreatus (shimeji) está entre os três cogumelos comestíveis mais consumidos no Brasil e no mundo. Dentre os fatores relacionados à sua produtividade elevada, a mais relevante é a produção do spawn. Spawn é a primeira etapa no cultivo de cogumelos e inicia-se com o crescimento micelial in vitro em meios de cultura, chamado de matriz primária, posteriormente transferida para substrato sólido nomeada como matriz secundária, e então utilizado como inóculo para produção de cogumelos. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência dos diferentes processos de preparo do spawn sob efeito na eficiência biológica do fungo Pleurotus ostreatus. Na matriz primária avaliou-se número de repicagem, velocidade do crescimento micelial, concentração de nutrientes, concentração de dextrose e fontes diversas de nutrientes no meio de cultura em função da eficiência biológica do fungo. Na matriz secundária: tempo de armazenamento, atividade enzimática de lacase (LAC) e manganês peroxidase (MnP) do spawn em função da eficiência biológica de P. ostreatus. Para isto, a pesquisa foi subdividida em dois capítulos. No primeiro avaliou-se a velocidade do crescimento micelial em doze diferentes combinações de meio de cultura utilizando diferentes concentrações de batata, quirera de milho, composto à base de serragem e dextrose, sob efeitos na interferência da eficiência biológica de P. ostreatus. Posteriormente avaliou-se a atividade enzimática LAC e MnP nos spawns e foi correlacionadas à eficiência biológica do primeiro e segundo fluxo de produção fungo. No segundo capítulo foram realizadas 10 repicagens sucessivas na matriz primária e armazenamento do spawn de 34 a 100 dias, correlacionadas à eficiência biológica e a atividade enzimática de LAC e MnP. Meios de cultura com maior concentração do nutriente à base de serragem e quirera tiveram resultados mais promissores em relação a velocidade do crescimento micelial, com menores variações nas características miceliais. A concentração de dextrose presente no meio de cultura não teve efeito significativo na velocidade do crescimento micelial in vitro. Contudo, o rápido crescimento micelial da matriz primária in vitro não teve correlação com à eficiência biológica do fungo P. ostreatus. As análises enzimáticas LAC e MnP realizadas no spawn do fungo não mostraram relação proporcional a eficiência biológica do cultivo de P. ostreatus, nem com o número de repicagens da matriz in vitro e nem com o tempo de armazenamento do spawn. Desta forma, velocidade de corrida micelial da matriz primária, atividade de lacase e manganês peroxidase, número de repicagens e tempo de armazenamento do spawn não devem ser utilizadas como variáveis no controle de qualidade visando produtividade na seleção prévia do spawn do fungo P. ostreatus.