Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Bruno Perozzi da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115883
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Resumo: |
A presente dissertação se insere no campo da educação escolar, mais especificamente no campo da filosofia da educação. Assim, partindo de uma pesquisa de cunho bibliográfico, de caráter essencialmente conceitual tivemos por objetivo demonstrar quais contribuições os conceitos de Herbert Marcuse oferecem ao estudo da educação, mais do que isso procuramos dialogar com a obra de Marcuse e de outros autores da tradição crítica como Kant, Hegel e Marx, e assim como outros frankfurtianos como Adorno, Horkheimer e Benjamin, para compreendermos suas interpretações sobre o contexto político, ideológico, econômico e cultural de seus períodos, para, de posse destas informações, analisarmos nosso próprio contexto, atualizando e mantendo-nos sempre abertos ao diálogo e às problematizações. Partindo desta análise conceitual e contextual pudemos inserir o “problema da educação” e analisá-lo do ponto de vista da Teoria Crítica da sociedade, sempre focados em compreender o contexto existente e suas possibilidades. E é justamente nesta perspectiva dialética entre a compreensão do contexto de ampla dominação e coordenação ? de redução do pensamento e do comportamento à dimensão do que é imposto ? e as possibilidades de modificação qualitativa que podemos vislumbrar e nas quais encaixamos as possibilidades da educação. Nesta dialética entre o pessimismo e a realização da utopia tentamos apontar as possibilidades de uma educação para a emancipação e a formação para a autonomia, não como potencialidades irrealizáveis, mas como começos de caminhos trilháveis. Deste modo pudemos perceber, ao analisar textos de Marcuse e de outros autores frankfurtianos, tendo o cuidado da atualização, que a educação para a emancipação e a formação para a autonomia se inserem naquilo que Marcuse chama como “fim da utopia”, ou seja, como possibilidades de modificação qualitativa realizáveis, mas que vêm ... |