Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Campoó, Isabela Marina Ressineti Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213508
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Resumo: |
Quimioterapia em altas doses seguida de transplante autólogo de células tronco hematopoéticas é o tratamento de escolha para linfomas recaídos e refratários em pacientes elegíveis. Vários esquemas de altas doses de quimioterapia têm sido propostos como regimes de condicionamento. Os mais comumente utilizados são esquemas contendo Carmustina em combinação com outras drogas, entre elas o Melfalano. Com a súbita indisponibilidade da Carmustina e o abastecimento irregular de Melfalano no mercado brasileiro, houve necessidade de substituição dos esquemas tradicionais. Dentre as alternativas disponíveis o regime LACE (Lomustina, Citarabina, Ciclofosfamida e Etoposide) é atrativo pois utiliza a Lomustina em substituição à Carmustina e não utiliza Melfalano, suprindo as duas principais deficiências de drogas encontradas no mercado brasileiro na atualidade. Objetivo: Implantar no Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu um protocolo padrão de condicionamento em linfomas baseado no esquema LACE. Avaliar os perfis de toxicidades e compará-las historicamente com outros esquemas clássicos de condicionamento. Materiais e Métodos: entre Abril de 2019 e Dezembro de 2020 foram incluídos consecutivamente 14 pacientes adultos portadores de Linfomas não-Hodgkin ou Linfoma de Hodgkin com indicação de transplante autólogo de células progenitoras hematopoiéticas submetidos a condicionamento com regime LACE. Resultados: O tempo mediano para enxertia de neutrófilos foi 11 dias e para plaquetas de 13 dias. Todos os pacientes tiveram quadros infecciosos controlados com suporte antimicrobiano adequado. As toxicidades foram, em sua maioria, de graus leves e comparáveis à outros esquemas clássicos, com redução expressiva das taxas de mucosite oral. Conclusão: O esquema LACE é um regime de condicionamento factível e bem tolerado pelos pacientes, com toxicidade aceitável e comparável a esquemas clássicos de condicionamento. |