Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bronzel, Cristiane Lopes Zordan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153464
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Resumo: |
Novos cimentos endodônticos à base de silicatos de cálcio são propostos na busca de materiais com potencial bioativo. Publicação 1: Desenvolvimento e avaliação físico-química de dois cimentos endodônticos experimentais compostos por silicato tricálcico, silicato dicálcico, fosfato de cálcio monobásico, hidróxido de cálcio, óxido de zircônio e tungstato de cálcio; manipulados com polietilenoglicol - Experimental 1 (EXP1) ou com polietilenoglicol e hidrogel de quitosana - Experimental 2 (EXP2). TotalFill BC sealer (TF) e AH Plus (AHP) foram usados para comparação. Tempo de presa, escoamento e radiopacidade foram avaliados com base nas normas ISO 6876. Avaliou-se pH por um pHmetro digital, nos períodos de 3 e 12 horas, 1, 7, 14 e 21 dias. Avaliou-se solubilidade pela perda de massa após imersão em água destilada por 7 e 30 dias. Os dados obtidos foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (α=0,05). EXP2 e EXP1 apresentaram maior tempo de presa (P<0,05). Radiopacidade e escoamento de EXP1 e EXP2 atendem às normas da ISO 6876. EXP1 apresentou radiopacidade semelhante à TF (P>0,05) e maior que EXP2 (P<0,05). EXP1 apresentou escoamento semelhante à AHP (P>0,05) e maior que EXP2 (P<0,05). EXP1 e EXP2 apresentaram maior solubilidade após 7 dias (P<0,05). Após 30 dias de imersão, solubilidade de EXP1 foi semelhante à TF (P>0,05). EXP1, EXP2 e TF apresentaram pH alcalino em todos os períodos experimentais. Conclui-se que EXP1 apresenta tempo de presa, radiopacidade, escoamento, solubilidade e pH adequados, e potencial para utilização como cimento endodôntico. Publicação 2: Avaliação das propriedades biológicas e antimicrobianas do cimento Experimental (EXP1), que apresentou melhores resultados em avaliação de propriedades físico-químicas, agora denominado EXP. AHP e TF foram usados para comparação. Citocompatibilidade foi avaliada pelos ensaios de metil tetrazólio (MTT) e vermelho neutro (NR), após exposição de Saos-2 aos extratos dos cimentos por 24 h. Bioatividade celular foi analisada pela atividade de fosfatase alcalina (ALP). Ensaio coloração vermelho de alizarina (ARS) foi realizado para avaliação do potencial de mineralização. Atividade antimicrobiana foi avaliada por testes de contato direto sobre células planctônicas (TCDCP) e de contato direto modificado (TCDM). Dados obtidos em MTT, NR e ALP foram analisados por Two Way ANOVA e Bonferroni, os obtidos por ARS pelos testes ANOVA e Tukey, e os microbiológicos pelos testes Kruskall-Wallis e Dunn (α=0,05). EXP, TF e AHP não apresentaram citotoxicidade para Saos-2 nos ensaios MTT e NR, e foram similares ao controle negativo (P>0,05). Maior ALP foi observada após sete dias de exposição de Saos-2 ao extrato de AHP e EXP. Maior formação de nódulos de mineralização ocorreu para TF e EXP (P<0,05). EXP e TF, no TCDCP, reduziram mais UFC de Enterecoccus faecalis em comparação a AHP e controle (P<0,05), e eliminaram Candida albicans. No TCDM, EXP e TF apresentaram maior redução de UFC de E. faecalis em comparação a AHP e controle (P<0,05). Concluise que EXP apresenta biocompatibilidade, bioatividade celular, induz a formação de nódulos de mineralização e apresenta atividade antimicrobiana sobre E. faecalis e C. albicans. EXP apresenta potencial para uso clínico em endodontia. |