Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mizobata, Kellian Kenji Gonzaga da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150249
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Resumo: |
O Cerrado é um dos biomas brasileiros que apresenta elevada riqueza natural e endemismo de espécies, carece de urgente conservação e/ou recuperação devido acelerada degradação. Muitos estudos sobre recuperação de áreas degradadas vêm sendo conduzidos, no entanto, é necessário aprofundar o entendimento sobre os processos envolvidos na recuperação de uma área, com esclarecimento e conhecimento das técnicas e avaliações que contribuam para melhorar cada vez mais este processo. Dentro deste contexto este trabalho teve por objetivo avaliar os atributos físicos de uma área degradada em recuperação (ADR) após ter sido condicionada com resíduos orgânico (RO) e agroindustrial (RA) e revegetada, utilizando um controle (área degradada sem intervenção - AD) e uma testemunha (fragmento de Cerrado conservado - CER) como parâmetros de referência. O experimento foi desenvolvido na Fazenda de Ensino Pesquisa e Extensão (FEPE) da Universidade Estadual Paulista, UNESP-Faculdade de Engenharia/campus de Ilha Solteira/SP, em área de subsolo exposto onde existiam Latossolos Vermelhos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 4 + 2, com três doses de RO, quatro doses de RA, e dois tratamentos adicionais, CER e AD, perfazendo um total de 14 tratamentos com 3 repetições e profundidades em parcela subdividida. Os atributos avaliados foram densidade do solo, porosidade (macro e micro) nas camadas de 0,0 a 0,05 m; 0,05 a 0,10 m e 0,10 a 0,20 m; estabilidade de agregados (0,0 a 0,20 m), resistência a penetração (0,0 a 0,45 m), taxa de infiltração de água no solo, imagens de agregados em microscopia eletrônica (MEV), morfologia de blocos indeformados (0,0 a 0,7 m), bem como carbono orgânico e pH (0,0 a 0,05 m; 0,05 a 0,10 m e 0,10 a 0,20 m), além de avaliar a sobrevivência das plantas após 04 anos. O conjunto das ações realizadas para melhorar as condições edáficas do subsolo exposto aumentaram a taxa de infiltração da água no solo, a agregação, a estabilidade dos macroagregados, o diâmetro médio ponderado, o carbono orgânico, foram benéficas à arquitetura dos poros e ao pH da ADR, além de reduzir a densidade e resistência do solo a penetração, em relação a AD. Transcorridos 4 anos, o subsolo exposto dá sinais de recuperação por meio de processos pedogenéticos que conduzem a formação de uma nova estrutura. |