Avaliação do efeito de fitocistatinas sobre a expresão génica de catepsinas e citocinas pró-inflamatórias em células raw 264.7 de camundongos e sobre a produção de tnf-a em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Da Ponte Leguizamón, Natalia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154343
Resumo: As cisteíno-peptidases e as citocinas desempenham um papel importante no inicio e progressão dos processos imuno-inflamatórios, dentre estes, a doença periodontal. As fitocistatinas são cistatinas derivadas das plantas, inibidoras naturais das cisteíno- peptidases. Entre elas a Citrus CPI-2, derivada da laranja e a Cane CPI-4, derivada da cana-de-açúcar tem sido recentemente investigadas. O estudo das mesmas pode levar a novas terapias para o controle da doença periodontal, bem como outras doenças imuno- inflamatórias. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito inibitório das fitocistatinas (Cane CPI-4 e Citrus CPI-2) sobre mediadores da inflamação. Em estudo in vitro, foi avaliado o efeito da atividade inibitória das fitocistatinas sobre a expressão gênica (RT-PCR em tempo real) das catepsinas B e K e citocinas pró-inflamatórias (IL- 1β, IL-6 e TNF-α) em células de linhagem macrofágica de camundongos (RAW 264.7), após 12 e 24h de estímulo com Porphyromonas gingivalis inativada por calor. Em estudo in vivo, foi avaliada a ação de diferentes concentrações das fitocistatinas sobre a produção de TNF- a por células sanguíneas de ratos submetidos à injeção de LPS de E.coli . Todos os animais foram submetidos à implementação de cânulas na veia femoral para à injeção de LPS de E.coli e na artéria femoral para a extração de sangue em 6 diferentes tempos (de 30 a 180 minutos) após o estimulo com LPS de E.coli (IV, 100 Ug/Kg). A quantificação de TNF-α foi realizada por teste ELISA. Os resultados in vitro demonstraram que a Citrus CPI-2 mostrou uma redução significativa na expressão gênica de catepsinas e citocinas, a Cane CPI-4 não apresentou uma redução dos genes testados. In vivo, a Citrus CPI-2 administrada IP (0,8 mg/kg) mostrou uma inibição da produção de TNF-α por células sanguíneas de ratos após 60 minutos do estímulo inflamatório, enquanto a Cane CPI-4 não apresentou uma redução significativa na produção de TNF- α. Os resultados sugerem que a nova fitocistatina derivada da laranja tem potencial para aplicação terapêutica coadjuvante no tratamento da doença periodontal e deve ser investigada em estudos pré-clínicos.