Estudo comparativo com diferentes números de pontes na neurorrafia término-lateral em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Franco, Rodrigo de Gouveia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86313
Resumo: A neurorrafia término-lateral é técnica consagrada em casos onde não há coto proximal após lesão de nervo periférico. O coto distal pode ser suturado na lateral de qualquer nervo ou receber enxerto de nervo unindo a sua face lateral à face lateral de outro nervo, atuando como uma ponte. O número de enxertos em ponte poderia aumentar o resultado da reinervação muscular? Para responder esta pergunta realizou-se este trabalho. Foram operados 100 ratos Wistar divididos em cinco grupos experimentais com 20 animais cada. O GN (grupo controle de normalidade) não sofreu nenhum procedimento. No GD (grupo controle de desnervação) o nervo fibular foi seccionado e ambos os cotos foram suturados em músculos adjacentes e distantes entre si. O G1 recebeu um enxerto (ponte de nervo sural) tendo uma de suas extremidades suturadas na face lateral do nervo tibial (NT) e a outra na face lateral do segmento distal do nervo fibular (NF). No G2 e no G3 foram realizados os mesmos procedimentos que no G1. O G3 com 3 e o G2 com 2 enxertos. Em todos os casos foram utilizadas neurorrafias término-laterais (NTL) tipo “embracing” sem retirada de janela de epineuro. Os animais foram sacrificados após 120 dias. Foram realizados testes de marcha (“Walking-tracks”) e testes eletrofisiológicos além de aferição da massa dos animais e dos músculos tibiais craniais direitos (MTCD). Segmentos de nervo de interesse também foram coletados. Foram realizadas análises histomorfométricas das fibras musculares e nervosas. Após análise global dos atributos do MTCD como massa, IMM (índice de massa muscular), área, menor e maior diâmetro das fibras musculares, número de fibras por campo, análise funcional (IFC –índice funcional do ciático), análise eletrofisiológica e análise morfométrica dos segmentos nervosos mais importantes, concluímos que não houve benefício com o aumento do número de pontes