Adaptação marginal e resistência à fratura de coroas totais executadas em diferentes sistemas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Campos, Roberto Elias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101382
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a adaptação marginal e a resistência à fratura de coroas totais metalocerâmicas e de coroas sem reforço de infra-estrutura metálica, utilizando-se diferentes sistemas restauradores. Foram selecionadas 48 raízes de dentes bovinos com diâmetros e formas semelhantes, seccionadas com 15 mm de comprimento. Após tratamento endodôntico e alívio do conduto pinos metálicos com 12 mm de comprimento foram fixados com cimento de fosfato de zinco e um preenchimento coronário de resina composta micro-híbrida foi construído com 3 mm de altura e convergência axial de aproximadamente 6 graus. O término cervical foi o ombro arredondado com 1,0 mm de largura. As amostras preparadas e seus respectivos modelos foram aleatoriamente distribuídos em 6 grupos com 8 amostras cada. As amostras foram, então, submetidas a carga de compressão em uma máquina de ensaios EMIC, a uma velocidade de 1 mm/min.. Após obtenção dos valores de resistência à fratura cada amostra foi submetida a uma inspeção visual na lupa estereoscópica para análise do modo de fratura. Para os valores de resistência à fratura, submetidos à análise estatística, o teste de Kruskall-Wallis acusou diferença significante e o teste U de Mann-Whitney indicou os locais de diferença. A análise do modo de fratura mostrou que o remanescente dental foi pouco afetado nas amostras dos grupos das coroas metalocerâmicas (Grupos A e B). Nos grupo C, D e E metade das fraturas ocorreu envolvendo somente o preenchimento coronário e a outra metade envolveu o preenchimento e a raiz do remanescente. O grupo F apresentou 100% de envolvimento do remanescente dental com fraturas cervicais ou longitudinais. Para os dados relativos à adaptação marginal o teste estatístico ANOVA não acusou diferença significante. Todos os grupos apresentaram valores dentro do limite de 100 æm, aceitável clinicamente.