Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luis Henrique [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91201
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Resumo: |
Segundo estatística do Ministério da Educação e Cultura (BRASIL, 2006), de 1998 a 2005, foram registradas 218.320 novas matrículas inclusivas nas escolas regulares, sendo 65,4% somente no Ensino Fundamental. Considerando que o mesmo quadro estatístico aponta que 43,4% destas matrículas são de alunos com deficiência intelectual, propomos a análise da dinâmica estabelecida no interior das escolas regulares, particularmente nas aulas de História, a partir do momento em que esses alunos começam a fazer parte do contexto escolar. O estudo teve como objetivo específico a busca em compreendermos qual seria a concepção de êxito no ensino de História para esses alunos. Frente ao objetivo, realizamos entrevistas com todos os 14 (quatorze) alunos com deficiência intelectual matriculados entre 5ª e 8ª série do Ensino Fundamental de uma Diretoria Regional de Ensino no interior do Estado de São Paulo, bem como seus respectivos professores de História. O resultado da coleta e análise de dados, estudados quantitativa e qualitativamente através da Análise Social Discursiva, demonstrou que a dinâmica do ensino não apresenta mudanças quando da presença desses alunos, mas promove uma constante busca por ferramentas capazes de adequá-los às características de uma educação que demonstrou-se essencialmente bancária (FREIRE, 2005). Reconhecendo a inexistência de tais ferramentas de controle e sujeição, percebemos finalmente que a inclusão escolar destes apresenta dois grandes potenciais: a inauguração de uma nova forma de exclusão social em que alunos estarão inseridos em espaços que sutilmente desconsiderarão a sua presença, ou a provocação de uma completa revisão dos objetivos da escola. |