Avaliação da atividade antimicrobiana da cavitação do sistema piezoelétrico sobre Candida albicans

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marques, Ana Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235903
Resumo: A busca pela otimização dos resultados clínicos, levou ao desenvolvimento de novas tecnologias. O Sistema Piezoelétrico Odontológico (SPO), tem sido cada vez mais difundido e sua principal característica é o fenômeno da cavitação, que é o processo de vaporização, geração de bolhas e sua implosão subsequente. Tais fenômenos acústicos estão diretamente relacionados a lise das membranas celulares dos MO. O objetivo deste estudo foi investigar o fenômeno da cavitação do sistema piezoelétrico, em diferentes potências de ativação, em relação ao efeito antimicrobiano sobre Candida albicans. Para a execução do trabalho, foi utilizado o aparelho DENTSURG. Foi utilizada a cepa padrão de Candida albicans (18060), mantidas em freezer a -80ºC no Laboratório de Microbiologia e Imunologia do ICT UNESP. Para ativação de Candida albicans a cepa foi cultivada em ágar Sabouraud com cloranfenicol e incubada em estufa por 24 horas a 37°C. Após preparo dos MO, 100µL das células padronizadas foram adicionadas em placas de 24 poços e após essa etapa, um único operador treinado realizou a ativação, com os diferentes protocolos de ativação. Posteriormente, foram realizadas diluições seriadas que foram semeadas em placas contendo meios de cultura específicos e então foi determinado o número de Unidade Formadoras de Colônias por mililitro (UFC/mL). Após análise estatística os resultados mostraram que o grupo 1 (potência de 6,5W) e o grupo 2 (potência de 7,5W) não apresentaram diferença significativa. Não houve diferença do grupo em que houve a ativação do microrganismo, em relação ao grupo controle. Já o grupo 3 (potência de 13,6W) apresentou diferença significante, havendo diferença significativa do grupo em que houve a ativação do microrganismo. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que uma potência mais elevada é mais eficaz na ação antimicrobiana de C. albicans.