Determinação de ocratoxinas em cervejas, por injeção direta, empregando cromatografia líquida de alta eficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Simionato, Eliane Maria Ravasi Stéfano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105757
Resumo: As investigações sobre a incidência de micotoxinas em alimentos são de suma importância para que esforços possam ser concentrados na prevenção, controle e na destoxificação dos produtos susceptíveis a esse tipo de contaminação. Dentre as micotoxinas existentes, a ocratoxina A, produzida por Aspergillus ochraceus, e Penicillium verrucosum é nefrotóxica, e o seu alvo secundário é o fígado. Esta micotoxina, que também apresenta atividade fortemente teratogênica em animais de laboratórios, tem sido encontrada em baixas concentrações em amostras de milho, soja, trigo, cevada, arroz, sorgo e amendoim. O brasileiro consome em média 46,8 litros de cerveja por ano, e esta tem como matéria-prima principal cevada, além de coadjuvantes como o milho e o arroz. Considerando-se que vários métodos analíticos, relatados na literatura, para a determinação das ocratoxinas A e B em diferentes tipos de amostras, sobretudo em bebidas, requerem o pré-tratamento da amostra (clean up) ou o emprego de colunas de imunoafinidade, foi desenvolvido um novo método analítico, por injeção direta da amostra de cerveja, empregando cromatografia líquida de alta eficiência, com uma coluna cromatográfica aniônica-ISRP (Internal Surface Reverse Phase). Assim foi possível efetuar a extração e pré-concentração on line da ocratoxina A (OTA) e ocratoxina B (OTB) presentes em amostras reais de cervejas. Os resultados obtidos indicaram que o método proposto é eficiente para a detecção e quantificação de OTA e OTB em cervejas. A avaliação da ocorrência destas ocratoxinas em cervejas comercializadas em Bauru e região mostraram que 7,1 % das amostras de cervejas nacionais, num total de 42 amostras, e 11,0 % das cervejas importadas num total de 09 amostras, estavam contaminadas com OTA. A OTB não foi detectada nas amostras de cervejas importadas.