Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Kelly Ferreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/210999
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como foco realizar uma análise da crítica deleuziana, que rompe com o primado da identidade e da representação através do conceito de “simulacro” tal como aparece no pensamento de Platão, onde os conceitos de modelo e cópia, sensível e inteligível são superados em favor da “diferença” absoluta, gerando uma nova ontologia, uma ontologia afundamentada. Para tanto, partiremos da refutação que o filósofo grego faz da tese de Parmênides, afirmando que o não-ser é, e é algo diferente do ser, concluindo que, no âmbito discursivo, o simulacro remete ao discurso falso. Deste modo, em Platão, o simulacro deve ser identificado e anulado, pois só é verdadeiro o que participa do ser, o que do ser se aproxima por meio da semelhança. Assim, Deleuze compreende que Platão considera como falsidade é, de fato, algo diferente, que subsiste e é verdadeiro em si mesmo. O simulacro é pura potência e positividade, não havendo necessidade de participar de algo paradigmático. Com isso, esperamos demonstrar que a teoria do simulacro, tal como aparece em Deleuze, tem força suficiente para subverter o platonismo. |