Intervenção fonoarticulatória em um grupo de estudantes com dificuldades na leitura e escrita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zacharias-Carolino, Aline Gasparini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183240
Resumo: A presente pesquisa investiga a estimulação direta da consciência fonoarticulatória com um grupo de estudantes com dificuldades de aprendizagem relacionadas à leitura e escrita, pertencentes ao Ensino Fundamental da rede pública de ensino. Desse modo buscou-se explorar a produção acadêmica nacional situando o percurso histórico da alfabetização, com ênfase na metodologia fonoarticulatória, assim como identificar junto aos alunos as dificuldades e os erros mais comuns na escrita e leitura; verificar e comparar o desempenho na leitura e escrita antes e após o processo interventivo, e analisar se a metodologia adotada influencia no tempo da aprendizagem do sistema de escrita alfabético. Nesse contexto, participaram da pesquisa alunos do primeiro ciclo do Ensino Fundamental de uma escola da rede municipal da cidade de Rio Claro – SP. Metodologicamente foram aplicados instrumentos para avaliar as dificuldades na leitura e escrita em 24 alunos indicados pela equipe escolar como crianças que apresentaram dificuldades relacionadas ao processo de alfabetização, e desses, 10 foram selecionados e divididos em dois grupos. O primeiro (G1) recebeu intervenções pautadas no método fonoarticulatório, enquanto o segundo (G2) não recebeu as mesmas intervenções. Para tanto, este estudo divide-se em três etapas: levantamento inicial da leitura e escrita, intervenções, e levantamento final da leitura e escrita. A coleta de dados referente ao levantamento inicial e final foi organizada por meio de três instrumentos: Ditado – Observação Ortográfica, Provas de Avaliação dos Processos de Leitura – PROLEC, versão reduzida e, Consciência fonológica instrumento de avaliação sequencial - CONFIAS. A etapa interventiva baseou-se em atividades fonoarticulatórias. Os resultados indicam que o G1 demonstrou desempenho superior ao G2, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, embora a diferença quantitativa constatada por meio dos instrumentos utilizados seja baixa. De forma pontual, nesta pesquisa, a metodologia fonoarticulatória mostrou-se benéfica no trabalho com crianças que apresentam dificuldades frente ao processo de alfabetização. Ademais, a proposta metodológica por si só funcionou como uma forma de aproximar os alunos que já apresentavam resistência em relação a situações pedagógicas, por não acreditarem que seriam capazes de aprender a ler e escrever.