Unheimliche e fascismo: um estudo acerca do estranho-familiar na teoria freudiana e seus desdobramentos na Escola de Frankfurt em sua análise sobre o autoritarismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Shirakava, Rafael da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191000
Resumo: A presente pesquisa objetivou estudar o conceito de Unheimliche (estranho-familiar) na teoria freudiana e suas possíveis articulações com a Escola de Frankfurt, a Teoria Crítica da Sociedade, na compreensão do fascismo, principalmente no que concerne à produção e eliminação de alteridades na sociedade administrada. Diante disso, analisou-se os mecanismos objetivos e subjetivos que auxiliam na produção de uma personalidade potencialmente autoritária. Com isso, concluiu-se, por meio de uma análise das obras de Theodor W. Adorno (1903-1969) e, sobretudo, a metapsicologia social de Sigmund Freud (1856-1939), que o autoritarismo é um fenômeno latente no mundo administrado. Sua emergência deve-se, acima de tudo, às condições sociais que permeiam a vida danificada e que produzem no indivíduo uma rarefeita reflexão crítica acerca dessas condições e, principalmente, de si mesmo, contribuindo na inserção de grupos autoritários que, em larga medida, estão calcados em discursos de ódio. A partir disso, enfatizou-se a necessidade de debater e desvelar os mecanismos que ainda possibilitam a regressão à barbárie, uma vez que suas causas ainda não foram eliminadas, exigindo, frente a isso, uma análise pormenorizada dessas determinações.