Políticas e práticas inclusivas: o olhar da gestão e de estudantes com deficiência de um instituto federal de educação superior do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, João de Deus Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255295
Resumo: A ampliação do acesso de estudantes com deficiência na educação superior tem sido notável. No entanto, torna-se imperativo assegurar condições de igualdade, inclusão educacional e cidadania, especialmente relacionadas aos aspectos de ingresso e permanência desses estudantes, no período de restrições orçamentárias, impostas às pelo governo federal as universidades brasileiras. Este estudo objetiva investigar os fatores que dificultam ou favorecem a permanência desses estudantes no ensino superior mediada pela avaliação da observação de indicadores de políticas inclusivas institucionais. Participaram do estudo quatro universitários com deficiência e dois gestores, incluindo o diretor da unidade e o coordenador do NAPNE. Adotando uma abordagem qualitativa, a pesquisa foi desenvolvida em cinco fases: 1) levantamento de estudantes com deficiência no Instituto Federal do Sudeste do Pará; 2) contato com discentes e gestores; 3) aplicação do questionário baseado no Índice de Inclusión para la Educación Superior (INES); 4) entrevistas com gestores e alunos e; 5) análise dos dados coletados. Composto por 25 indicadores, o INES se caracteriza por um instrumento de avaliação da educação superior, que permite identificar as políticas institucionais inclusivas na universidade, com destaque a observação de barreiras à aprendizagem e participação, interdisciplinaridade, flexibilidade curricular, entre outros. As entrevistas com os participantes auxiliaram na compreensão das políticas de acessibilidade e inclusão da instituição, assim como a eficácia das ações promovidas pelo NAPNE na promoção da permanência estudantil. Os participantes retrataram ausência de políticas que acolham a temática, como evidenciaram lacunas na oferta de serviços, estratégias e ações diferenciadas para garantir não apenas o acesso, mas programas dedicados a garantir a sua plena participação nos contextos universitários. A pesquisa contribui para ampliar o debate sobre a avaliação das políticas institucionais inclusivas no ensino superior, evidenciando a importância de ações e programas mais robustos que acolham com êxito as demandas educacionais específicas de todos os estudantes, como pilares para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e igualitária.