O papel do fator de crescimento semelhante à insulina-l sobre os efeitos deletérios do choque térmico em oócitos bovinos no estádio de vesícula germinativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lima, Rafaela Sanchez de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91630
Resumo: O estresse térmico materno compromete a fertilidade de vacas leiteiras. Os oócitos nas fases de vesícula germinativa (VG) e maturação são susceptíveis aos efeitos deletérios causados pelo estresse térmico, entretanto os mecanismos celulares desencadeados pela temperatura elevada são pouco conhecidos. Os danos celulares induzidos pelo estresse térmico podem ser manipulados por amplo espectro de fatores biológicos, incluindo o fator de crescimento semelhante à insulina- I (IGF-I). Dessa forma, os objetivos gerais desta proposta foram caracterizar as alterações celulares e de desenvolvimento induzidas pela temperatura elevada em oócitos na fase de VG e avaliar o papel termoprotetor do IGF-I neste contexto. Para tanto, os experimentos 1 e 2 visaram estabelecer o modelo de bloqueio meiótico in vitro. No primeiro experimento foram avaliadas concentrações crescentes (50; 75; 100; 150 e 200 μM) do bloqueador meiótico roscovitina. A porcentagem de oócitos em VG (taxa de bloqueio meiótico) foi baixa em todas as doses de roscovitina testadas. No segundo experimento foram avaliadas diferentes concentrações de butirolactona (0; 12,5; 25; 50 e 100 μM) em meio de inibição meiótica contendo 0 ou 3 mg/ml de albumina sérica bovina (BSA) na porcentagem de oócitos em VG e na porcentagem de oócitos em metáfase II (taxa de reversão do bloqueio meiótico após a maturação in vitro). A eficiência do bloqueio meiótico foi alta para todas as doses de butirolactona avaliadas, exceto 12,5 μM de butirolactona com BSA. De maneira similar, a porcentagem de oócitos em MII foi alta para todos os tratamentos, exceto para dose de 100 μM de butirolactona sem BSA, indicando possível efeito tóxico desta concentração. Com base nestes resultados o modelo de inibição meiótica utilizado para todos os demais experimentos fez uso...