Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bonfada, Adamas Tassinari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153262
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Resumo: |
As afecções respiratórias com sede em faringe, laringe e traqueia podem ter sinais clínicos que dificultam o diagnóstico. As técnicas atuais de videodiagnóstico permitem a diferenciação destas alterações com mais acurácia. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a videolaringoscopia como ferramenta importante para o auxílio no diagnóstico acurado de alterações da laringe em cães, através de três artigos, sendo um em forma de breve revisão de literatura, o segundo, um estudo retrospectivo com ênfase na região metropolitana de Salvador e, por fim, para o terceiro artigo, escolheu-se um dos casos para detalhamento em forma de outro artigo devido a sua excentricidade. Como material e métodos do estudo foram avaliados o histórico dos pacientes e o diagnóstico das alterações encontradas na videolaringoscopia durante o período determinado. Como critérios de inclusão estão o histórico clínico, a indicação para a videolaringoscopia, o resultado do exame, os detalhes sobre as alterações, as indicações clínicas ou cirúrgicas e a anestesia específica realizada para avaliar paralisia laríngea. Outros detalhes como o seguimento dos pacientes após o exame e após o tratamento aplicado também foram anotados e analisados, mas a ausência desses registros não excluiu os pacientes do estudo. Dos 19 pacientes 11 apresentavam palato mole alongado (todos braquicefálicos), nove manifestavam-se com colapso traqueal, nove com colapso laríngeo em grau I, cinco com paralisia laríngea, três com retroversão da epiglote, três com colapso laríngeo em grau III, um com edema da mucosa subepiglote, um paciente apresentou sialocele faríngea, um com colapso laríngeo de grau II e um teve um corpo estranho removido. Foram realizados procedimentos cirúrgicos de epiglotepexia, epiglotectomia, estafilectomia, ressecção de sacos laríngeos, lateralização das cartilagens aritenoides e correção nasal. As raças mais acometidas foram Pug, seguida de American Bully, Border Collie, Buldogue Francês, Staffordshire Bull Terrier, Pitbull Terrier, Buldogue Inglês, Maltês, Poodle e Yorkshire Terrier e SRD. Os resultados deste trabalho permitiram concluir que não há uma amostra homogênea de raças com dispneia, embora cães braquicefálicos tenham maior representatividade. A videolaringoscopia foi definitiva para o diagnóstico correto em todos os pacientes com dispneia, foi determinante para indicar o tratamento adequado aos pacientes e teve papel fundamental na condução dos casos analisados. |