Comunidades de aves em um mosaico de Eucalyptus em Rio Claro, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gabriel, Vagner de Araújo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106544
Resumo: A expansão de plantações florestais tem sido intensificada nos últimos anos, ultrapassando 70.000.000 ha nos trópicos. Eucalyptus é o principal gênero plantado, ocupando 50% das áreas silviculturais. Monoculturas arbóreas e fragmentos de vegetação secundária figurarão entre os principais elementos das paisagens tropicais futuras. Logo, compreender como diversas espécies se comportam diante dessa situação é fundamental quando se objetiva a conservação da biodiversidade. Este trabalho estudou a avifauna em um mosaico composto por talhões de Eucalyptus spp. e alguns de vegetação nativa na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Rio Claro, SP). Esses talhões possuíam diferentes idades (plantados de 1934 a 1990), extensões (~1-51 ha) e graus de regeneração de vegetação nativa. Os principais objetivos foram caracterizar a avifauna encontrada nesses talhões quanto à riqueza, abundância e composição e compará-las, verificando possíveis associações com a estrutura da vegetação (riqueza, altura, área basal, densidade de plantas, densidade de plantas mortas, cobertura do dossel e densidade vertical nos estratos de 0,0 a 1,0, de 1,1 a 2,0 e de 2,1 a 5,0 m). Para a amostragem de aves foi empregado o método de pontos. No primeiro capítulo, foram amostrados 14 talhões de E. citriodora. Foram registradas 103 espécies de aves, variando de 23 a 55 por talhão. Myiodynastes maculatus, Cyclarhis gujanensis, Amazilia lactea e Megarynchus pitangua mostraram maior plasticidade ambiental, não revelando fortes associações com as variáveis da vegetação. A abundância total foi maior em talhões que apresentavam vegetação mais desenvolvida. Talhões com maior complexidade da vegetação apresentaram maior riqueza e abundância de espécies insetívoras e de dependentes de florestas. A distância entre os talhões de E. citriodora e de vegetação nativa...