Estudo da tolerância à dessecação e longevidade em sementes de soja (Glycine max (L.) MERR.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Valário, Bárbara Panoff [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144345
Resumo: Não existe consenso sobre qual o estádio de desenvolvimento que a tolerância à dessecação e longevidade são adquiridos em sementes de soja e quais proteínas estão associadas com estes eventos. Portanto, o presente trabalho teve o objetivo caracterizar a aquisição da tolerância à dessecação e longevidade em sementes de soja e identificar proteínas associadas. O estudo foi realizado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Faculdade de Ciências Agronômicas-UNESP-Botucatu em parceria com o Centro Virtual de Toxicologia (CEVAP), Campus de Botucatu-SP e com o Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA). As sementes foram produzidas na safra 2013/2014 seguida da coleta e caracterização morfofisiológica (caracterização visual, germinação e teor de água) das sementes nos estádios reprodutivos R5.1, R5.2, R5.3, R5.4, R5.5, R6, R7.1, R7.2, R7.3, R8.1, R8.2, R8.3 e R9. Posteriormente, realizou-se a determinação do teor de água, matéria seca e fresca das sementes. Em seguida, as sementes foram secas e armazenadas de 5 a 85 dias à 35°C e 75% umidade relativa (UR), para caracterizar a aquisição de longevidade. Para tolerância à dessecação, as sementes foram secas em gerbox contendo carbonato de potássio à 42% de umidade e 35°C até 0.10g água por grama de massa seca. Para se conhecer o perfil proteômico, foram extraídas proteínas de cada estádio de desenvolvimento, separadas em fitas de pI e géis de acrilamida e analisados no ImageMaster Platinum 7.0. Os spots significativos e exclusivos de cada estádio foram recortados e analisados por espectrometria de massas ESI-QToF. Foram sequenciadas e identificadas 167 proteínas, sendo que trinta e cinco tiveram a expressão diferencial ao longo da fase tardia da maturação. A tolerância à dessecação foi adquirida no estádio R7.2, porém a longevidade foi adquirida em estádios fenológicos posteriores. As proteínas LEAs MAT1, SBP65 e MP2 estão relacionadas com tolerância à dessecação e as pertencentes ao grupo 3 (51 kDa, SBP65 e MP2) juntamente com a MAT9 e algumas LEAs do grupo 5 (Small hydrophilic plant seed protein) estão relacionadas com aquisição de longevidade.