Essência e aparência: uma análise do caráter fetichista das mercadorias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gaioli, Yheda Maria de Lanes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152830
Resumo: A dissertação tem como objetivo trazer uma análise acerca da categoria marxiana de fetichismo da mercadoria, enquanto crítica acerca da dinâmica do modo de produção capitalista, descrito por Marx com ênfase em O Capital. O estudo realizado busca uma análise acerca do desenvolvimento do fenômeno no atual estágio de acumulação capitalista bem como, seus rebatimentos às relações sociais entre pessoas. Partindo do acúmulo teórico já adquirido acerca da temática, através de pesquisa bibliográfica, defendo que no capitalismo não existe a possibilidade de que as pessoas tenham uma vida plena porque suas relações são transformadas. Para tanto, seria necessário pensarmos em outra forma de sociabilidade. Por isso, a dissertação busca trazer também a discussão acerca dos limites da ordem burguesa e a possibilidade história de superação. Neste sentido, tendo como pressuposto a analise marxiana de que os homens fazem historia, mas não como querem e sim sob as circunstâncias que lhes foram postas, na primeira parte trazemos elementos para se pensar a consolidação da sociedade burguesa e a importância da teoria no entendimento da realidade da qual somos partes atuantes. Na segunda parte, descrevemos o fetichismo da mercadoria enquanto resultado da sociedade capitalista, bem como um recente desdobramento do fenômeno, o fetichismo das imagens, analisando os rebatimentos desse fenômeno na realidade social. Por fim, discutimos os limites impostos pela sociedade capitalista à emancipação humana e dinâmica entre essência e aparência que se não entendida como totalidade, contribuem para o processo de falseamento da realidade.