Linhagens de milho contrastantes para tolerância à seca e na eficiência de utilização do nitrogênio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Machado, Rogério Alessandro Faria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100047
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar parâmetros fisiológicos e acúmulo diferencial de matéria seca e nutrientes em linhagens de milho contrastantes para tolerância à seca e eficiência de utilização do nitrogênio. Foram desenvolvidos 2 experimentos em casa de vegetação da Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG. No primeiro se foram avaliadas 4 linhagens de milho, 2 tolerantes (L6.1.1 e L13.1.2) e 2 sensíveis à seca (L1147 e L1170) submetidas a 2 regimes hídricos (controle e estresse) e fases da cultura (estádio V6, florescimento e ambas). O estresse no estádio V6 não influenciou nas características avaliadas, porém o défice hídrico durante o florescimento resultou em retardamento no florescimento das linhagens sensíveis com elevada resistência estomática e potencial hídrico resultando em significativa redução na transpiração. A produção de matéria seca das linhagens foi influenciada pelo défice hídrico. A produção de espigas e grãos das linhagens tolerantes foi muito superior às linhagens sensíveis. No segundo experimento as linhagens L13.1.2 e L1170 foram submetidas a 2 regimes hídricos (controle e estresse) e duas doses de nitrogênio (20 e 80 mg dm-3 solo) durante o florescimento. O défice hídrico e a menor dose de nitrogênio aumentaram o intervalo entre os florescimentos masculino e feminino. As linhagens exibiram redução na resistência estomática quando se aplicaram 80 mg N dm-3 solo. A adição de maior dose de N propiciou acréscimos significativos na matéria seca das folhas e espigas, enquanto o défice hídrico reduziu a matéria seca do colmo. A adição de N promoveu aumentos nos teores de clorofila das folhas. O défice hídrico não influenciou a L1170, enquanto que a L13.1.2 apresentou maiores teores relativos de clorofila sob défice hídrico. Na análise da fluorescência da clorofila não foram detectadas diferenças...