O novo ensino médio e o exercício da cidadania: controvérsias e desafios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Cunha, Maristela Bortolatto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96384
Resumo: Este estudo teve como objetivo investigar como estão se concretizando espaços para a formação e o exercício da cidadania no ensino médio, considerando-se as orientações da reforma educacional em processo de implantação no país. Partimos do pressuposto de que a escola de ensino médio tem um papel fundamental na formação da cidadania, não só através do conhecimento científico, cultural e tecnológico que ela proporciona, que é uma condição essencial para o exercício da cidadania, mas, principalmente, pela possibilidade de levar os jovens à experiência de participação na gestão escolar. Entendemos que, com a participação nos processos decisórios, os jovens irão cada vez mais ganhando voz e responsabilidade social e política, tornando-se verdadeiramente em sujeitos (em afirmação e em formação) do processo educativo. Para tanto, realizamos um estudo de documentos oficiais sobre a reforma do ensino médio e uma pesquisa em três escolas públicas paulistas de ensino médio, analisando-se como se dá a participação do aluno no Grêmio Estudantil, no Conselho de Escola, no Conselho de Classe e em outros espaços existentes na escola. Os resultados da investigação apontam que as oportunidades de participação do aluno de ensino médio nos processos de tomada de decisão na escola existem formalmente, mas na prática geralmente não funcionam. A participação geralmente é entendida como ativismo, colaboração, coesão, integração, solidariedade, serviço voluntário e responsabilidade social do indivíduo e, nesse sentido, encontramos espaços para a participação do aluno na escola que pouco contribuem para a formação e o exercício da cidadania plena, construtiva e coletiva.