Avaliação da cimentação de pinos não metálicos na dentina intraradicular utilizando cimentos resinosos auto-adesivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Roperto, Renato Cássio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101363
Resumo: Este estudo avaliou por meio da microtrção (µTBS) a adesão de pinos de fibra de vidro à cimentos auto-adesivos e convencionais. Oitenta dentes humanos recém-extraídos tratados endodonticamente foram divididos em 8 grupos (n=10). Dois diferentes tipos de pinos de fibra de vidor foram utilizados; pino de fibra de vidro silanizado (Reforpost/Angelus) (RA) e pinos flexíveis de fibra de vidro silanizados (EverStick/Sticktech) (EP). Esses foram cimentados em preparos protéticos no interior dos condutos radiculares dos dentes utilizando três diferentes cimentos resinosos auto-adesivos; Unicem/3M-ESPE (UNI), Biscem/BISCO (BIS), Maxcem/KERR (MAX) e um cimento convencional com a aplicação adicional de um primer/adesivo separadamente, PanaviaF/Kuraray, (PAN) como grupo controle. Os specimens foram termociclados por 3000 ciclos, variando a temperatura da água em 5 oC - 55 oC. Depois, foram armazenados em estufa à temperature constante de 37o C. Após uma semana, os mesmos foram seccionados em fatias de 1.0 mm (3 para a região cervical, 3 para a região média das raízes). As fatias foram desgastadas mesio-distalmente e submetidas à microtração em uma máquina de testes. Os valores obtidos para cada grupo foram estatísticamente analisados utilizando ANOVA. Os resultados mostraram que uma diferença significante foi percebida entre os grupos pinos e cimentos resinosos (P < 0.001). Valores de microtração para a região media foram menores àqueles obtidos para a região cervical, porém, sem diferença estatística significante (P>0.05). Valores obtidos com EP foram maiores àqueles obtidos com RA. Conclui-se que os cimentos resinosos auto-adesivos foram capazes de produzir valores de adesividade à dentina intraradicular semelhantes ao grupo controle (cimento resinoso convencional) utilizando primer/adesivo separadamente, independente do tipo de pino utilizado.