Efeito da antibioticoterapia no pós-operatório de cirurgias de terceiros molares inferiores: estudo em boca dividida, randomizado e controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Ivan José Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194404
Resumo: A exodontia de terceiros molares inferiores semi-inclusos ou inclusos é um dos procedimentos mais realizados dentro da cirurgia oral e inerente ao procedimento, existe uma resposta inflamatória pós-operatória. Entre os fatores mais rotineiros à esta resposta, encontram-se a dor, edema e trismo, os quais podem ser agravados na presença de infecções ou distúrbios de cicatrização da ferida cirúrgica. Entretando o uso de antibiótico no pós-operatório para beneficiar e minimizar os fatores inerentes e complicações referentes aos procedimentos, permanece sendo controverso na literatura. Dessa forma, o objetivo deste ensaio clínico, em randomizado foi avaliar o pós-operatório de 32 terceiros molares semi-inclusos ou inclusos, em boca dividida, de pacientes procedentes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” campus de São José dos Campos – Instituto de Ciência e Tecnologia. Os mesmos foram divididos em dois grupos estabelecidos, sendo no grupo teste tratamento medicamentoso com Amoxicilina 500 mg, Dexametasona 4 mg e Dipirona 500 mg e no grupo controle os pacientes receberam tratamento com Dexametasona 4 mg e Dipirona 500 mg, sem antibióticoterapia. Os parâmetros utilizados foram edema, trismo e dor, aferidos no pré e pós-operatório, onde foi avaliado os benefícios da antibioticoterapia após a remoção de terceiros molares. Para comparação dos dados foram utilizados escala analógica de dor (EVA), o método de Ustün et al. (2003), e a régua milimetrada, sendo submetidos ao teste T de Student. Diante dos resultados estatísticos obtidos, não foi possível afirmar que a utilização da antibioticoterapia foi benéfica, quando relacionada ao edema, trismo e ao quadro de dor.