Acne da mulher adulta: avaliação da prevalência e dos fatores de risco em uma mostra da população brasileira
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/251328 http://lattes.cnpq.br/1565624145989571 |
Resumo: | FUNDAMENTOS: A acne da mulher adulta (AMA) é definida como aquela que afeta mulheres com mais de 25 anos, repercutindo na qualidade de vida e nos âmbitos psicológico e social. Apesar de não haver dados sólidos na literatura brasileira estimando a prevalência da doença no Brasil e tampouco seus fatores de risco, acredita-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais contribuam para sua patogênese. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da AMA e seus possíveis fatores de risco em uma amostra da população brasileira. MÉTODOS: Estudo de investigação clínica do tipo transversal que teve como centro de estudo a Faculdade e o Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, situados no interior do estado de São Paulo. A amostra foi previamente calculada, de maneira a permitir uma análise exploratória multivariada com até 15 variáveis independentes segundo o método de Freeman, e totalizou 258 mulheres. Tal amostra composta por mulheres de 25 a 55 anos, foi estratificada de acordo com censo do IBGE, permitindo uma representação mais fidedigna da população brasileira. Foram avaliadas informações demográficas, clínicas, psicológicas e fatores de exposição. RESULTADOS: A queixa de acne esteve presente em 41,1% das participantes, variando de 15% entre 50 e 55 anos a 60% entre 25 e 29 anos. No momento do exame, 36,6% das mulheres apresentavam lesões. Setenta por cento dos casos de acne persistiram desde a adolescência e 13,2% estavam em tratamento. Para 69% da amostra, acne atualmente não era um problema relevante. A queixa de acne correlacionou-se com idades menores, raças negra e parda, menor idade da menarca hirsutismo, pele oleosa e uso de maquiagem. O tabagismo correlacionou-se inversamente com a queixa de acne. LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Ser restrito a apenas um centro de pesquisa. Basear-se em entrevistas, estando sujeito ao viés da memória. CONCLUSÕES: Nessa amostra de mulheres adultas da população brasileira, acne foi um problema prevalente, principalmente antes dos 40 anos de idade, porém geralmente de menor gravidade e mais associada a raça nega e parda, sinais clínicos de hiperandrogenismo e uso de maquiagem. E diferentemente do relato na literatura, o tabagismo esteve associado inversamente. |