O pré-teste ao EPPLE (Exame de Proficiência para Professores de Línguas Estrangeiras): desafios tecnológicos, validade e histórico de implementação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cunha, Jéssica Nunes Caldeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180977
Resumo: O Exame de Proficiência para Professores de Línguas Estrangeiras (EPPLE) tem sido foco de muitas pesquisas no Brasil. Recentemente, desenvolveu-se o pré-teste ao teste oral do EPPLE com o intuito de fornecer aos candidatos uma informação preliminar sobre sua proficiência, que pudesse prever os resultados do exame. O objetivo deste trabalho é debater a possibilidade de se oferecer um pré-teste ao EPPLE oral, com validade de critério em relação a ele, e que seja disponível em dispositivos tecnológicos móveis. Assim, o pré-teste foi aprimorado em relação a uma versão anterior, e aplicado a dois grupos de professores de língua inglesa (em formação), um através de computadores e outro através de dispositivos tecnológicos móveis. Parte dos participantes realizou também o EPPLE. Nossos dados provêm dos resultados dessas aplicações, de observações de campo nesses momentos, e de um questionário aplicado aos participantes logo após, em que respondem a perguntas sobre suas impressões gerais do pré-teste e também de seu meio de aplicação (computadores ou celulares). Em nossa análise, avaliamos os resultados do pré-teste em comparação aos do EPPLE buscando evidências de validade preditiva e paralela. Além disso, investigamos os potenciais desafios e vantagens em se utilizar as tecnologias propostas para a aplicação do teste. Os dados apontaram para um paralelismo, embora não totalmente direto, entre os resultados do EPPLE oral e do pré-teste, o que sugere que o pré-teste possa ser usado como instrumento de previsão. Além disso, não houve diferença significativa nos resultados das aplicações através de celulares e de computadores, embora haja comentários dos participantes específicos a cada tecnologia, descrevendo vantagens e desvantagens. Os resultados, portanto, apontam para que seja possível produzir um préteste válido e disponível em celulares, apesar das limitações encontradas. Nossa análise nos levou também a possíveis caminhos para aprimorar ainda mais o pré-teste, a partir da versão desenvolvida neste trabalho, para que possa ser um instrumento cada vez mais confiável de previsão dos resultados do EPPLE oral.