Temperatura e concentração de CO2 durante a incubação interferem na morfofisiologia do sistema digestório de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Lilian Francisco Arantes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104879
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e da concentração de CO2 durante a incubação sobre o desenvolvimento morfofisiológico do sistema digestório de frangos de corte durante a fase fetal e pré-inicial. Foram realizados dois experimentos, cada um com 1296 ovos férteis de matrizes Cobb, metade com 35 semanas (jovens) e metade com 55 semanas (velhas). No experimento 1 os ovos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em três incubadoras mantidas a 37,5°C até o nono dia de incubação. A partir do décimo dia as temperaturas foram alteradas correspondendo a 36,5°C, 37,5°C e 38,5°C em cada incubadora até o final da incubação. No experimento 2 os ovos foram distribuídos em DIC em três incubadoras, uma mantida sem injeção de CO2 durante todo o período de incubação e as outras receberam injeções contínuas e crescentes de CO2 até atingir 1% e 1,5% de CO2 cada uma, até o décimo dia de incubação. Todas as incubadoras foram mantidas em condições normais de ventilação durante todo o período de incubação. Foram avaliados: eclodibilidade, eclosão, qualidade do pinto, o período médio e a duração de bicagem interna, externa e nascimento, o crescimento alométrico dos órgãos do sistema digestório dos fetos (16, 18 e 20 dias de incubação) e dos pintos (1, 4 e 7 dias de vida), o desenvolvimento da mucosa intestinal dos fetos (16, 18 e 20 dias de incubação) e dos pintos (1, 4 e 7 dias de vida) e a atividade de enzimas pancreáticas dos pintos (1, 4 e 7 dias de vida). No experimento 1, não houve efeito das temperaturas de incubação sobre a eclosão, eclodibilidade e qualidade dos pintos nas duas idades de matrizes avaliadas. As temperaturas de incubação de 38,5°C e 36,5°C causaram, respectivamente, diminuição e aumento do período médio de bicagem interna, externa e nascimento...