Cultura e identidade : em que medida a escola pode ser um agente de transformação social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cabral, Dione [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153256
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de buscar subsídios teóricos capazes de identificar a relevância da Cultura como categoria emancipatória, de fortalecimento da identidade e de transformação social. Para tanto, realiza uma pesquisa exploratória sobre os conceitos formulados a partir do surgimento da Cultura como uma disciplina das ciências humanas e qual a relevância dos estudos culturais para a ruptura com os paradigmas teóricos que cercaram a modernidade. Buscamos o entendimento sobre como se constrói a identidade no cenário contemporâneo, onde as fronteiras já não são mais barreiras para as interações culturais e as diferenças entram em evidência fazendo surgir a necessidade de reafirmação da identidade, sendo que a Cultura passa a ter um caráter político de reivindicação da visibilidade no espaço social. Neste contexto, procuramos entender como a escola pode ser um agente de transformação social, compreendendo que a perspectiva multiculturalista nos trará meios de convivência com a diversidade, fazendo com que ela seja um fator de potencialização do conhecimento, afastando-se da ideia de se considerar diferenças como um fator de risco, de adversidade ou conflito. A partir de programas, projetos e serviços oferecidos dentro da instituição escolar, buscamos identificar os mecanismos possíveis de intervenção na dinâmica das comunidades que ela abrange e refletir sobre a importância do desenvolvimento de programas que valorizem as manifestações de cultura e expressões artísticas sob a ótica de serem potentes ferramentas para a visibilidade de comunidades locais, entendendo ser mais uma função da escola, como elaboradora de propostas que colaborem com a emancipação do sujeito coletivo.