Políticas ambientais na raia divisória São Paulo-Paraná-Mato Grosso do Sul: estudo das áreas potenciais para a criação de corredores ecológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonçalves, Diogo Laércio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194383
Resumo: Esta pesquisa em nível de doutorado teve como objetivo central, realizar um estudo sobre a cobertura vegetal na Raia Divisória São Paulo-Paraná-Mato Grosso do Sul, analisando os fragmentos florestais, Área de Preservação Permanente e Reservas Legais, associados aos conflitos de uso e cobertura da terra, bem como as áreas atingidas por reservatórios artificias de usinas hidrelétricas nos rios Paraná e Paranapanema, indicando possíveis área potenciais para a criação de corredores ecológicos, tendo em vista as políticas ambientais definidas na legislação brasileira. A metodologia envolveu o estudo da paisagem na perspectiva geossistêmica a partir do arcabouço teórico-metodológico do modelo GTP (GeossistemaTerritório-Paisagem) proposto por Bertrand e do tripé geossistêmico composto por Potencial Ecológico + Exploração Biológica + Ação Antrópica, considerando o estudo global do meio ambiente a partir da geografia física. Além disso, a pesquisa recorre à literatura presente na ecologia, especificamente no modelo ecossistêmico e na ecologia da paisagem, para analisar o processo de fragmentação da mesma. Dentre as etapas de procedimentos de pesquisa, destacase: a) a revisão bibliográfica sobre a paisagem , geossistema, biogeografia, ecologia da paisagem, fitossociologia, legislação ambiental e corredores ecológicos; b) cartografia da temática para a caracterização do potencial ecológico da área de estudo, utilizando bases cartográficas de órgãos oficiais brasileiros (IBGE, ANA, DNIT, CPRM e etc.), e os dados de uso e cobertura da terra da coleção IV do projeto MapBiomas; c) trabalhos de campo com levantamentos fitossociológicos para analisar os fragmentos florestais distribuídos ao longo da Raia Divisória, por meio de fichas biogeográficas e pirâmides de vegetação. A partir dos dados produzidos, as informações foram sistematizadas por meio de tabelas, gráficos, quadros, mapas e pirâmides. A conclusão traz as indicações das possíveis áreas potenciais para a criação dos corredores ecológicos considerando as unidades da geossistêmicas ao longo da Raia Divisória, na transição dos biomas da Mata Atlântica-Cerrado.