Desempenho, características de carcaça e modelos de predição da composição tecidual em caprinos de diferente grupos raciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gomes, Helen Fernanda Barros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95303
Resumo: O rebanho efetivo caprino, assim como a produção de carne tem crescido no Brasil, devido a maior demanda por carnes com baixo teor de gordura. Pensando neste mercado crescente, este trabalho foi realizado com objetivo de avaliar o efeito do grupo racial e do sexo no desempenho e características biométricas de caprinos jovens confinados. Foram utilizados 91 animais de cinco grupos raciais (Alpinos – A, ½Boer + ½Alpino - ½BA, ½Anglo Nubiano + ½Alpino - ½ANA, ¾Boer + ¼Alpino – ¾BA, ½Anglo Nubiano + ¼Boer + ¼Alpino – TC), avaliados o peso ao nascimento (PN), o peso em jejum antes do abate (PJ), o ganho de peso total (GPtotal), o ganho de peso médio diário (GMDtotal) e idade ao abate (IDADEABA), mensurado o consumo dos animais por baia e calculada a eficiência alimentar. No dia anterior ao abate foi medida largura da maçã do peito (MAPE), altura na cernelha (ALTCE), escore corporal (ECC), e profundidade de tecido entre a 3ª e 4ª esternébras (3- 4ESTU) e do lombo entre a 12ª e 13ª costelas (PROFLOMU), por meio do ultra-som. Observou-se influência do grupo racial na MAPE, ECC e 3-4ESTU maiores para os ¾BA e ALTCE maior para os A. Foi observada influencia do sexo (P<0,05) para as características: ALTCE e 3-4ESTU maiores para os machos e ECC para as fêmeas. Não foram encontradas diferenças (P>0,05) para as demais características avaliadas. A eficiência alimentar para os grupos raciais durante todo o período experimental, para os machos e fêmeas respectivamente, foi de 0,278 e 0,231 para Alpinos, 0,281 e 0,242 para ½ANA, 0,304 e 0,270 para ½BA, 0,370 e 0,299 para ¾BA, 0,280 e 0,279 para os TC, sendo observada melhor eficiência alimentar para ¾BA (9,95) e ½BA machos (13,32). Os gastos com a alimentação representaram um custo de R$ 8,77; 8,54; 8,54; 8,98 e 8,38 por quilograma de carcaça produzida...