Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Bruna Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215240
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Resumo: |
Importante por causar sérios prejuízos às fazendas leiteiras, a mastite bovina por Staphylococcus aureus pode desencadear casos subclínicos e clínicos, com severidade leve, moderada ou grave, dependendo da resposta imunológica do hospedeiro e dos fatores de virulência da bactéria, sendo alguns deles, controlados por genes como o gene acessório regulador (agr), além do envolvimento de possíveis linhagens específicas. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar as diferenças e relações genéticas entre os fatores de virulência mais importantes, como o biofilme (bap, icaA e icaD), enterotoxinas (sea, seb, sec, sed, see, seg, seh, sei e sej), a Toxina da Síndrome do Choque Tóxico (tsst-1), a Leucocidina Panton-Valentin (pvl), as proteínas envolvidas no processo de adesão e invasão celular (MSCRAMMs) e os tipos capsulares e de agr com os graus de severidade da mastite clínica e com a mastite subclínica, além de observar os pulsotipos envolvidos em cada tipo da doença, pelo Pulsed field gel electrophoresis (PFGE). Foram usados 50 isolados de S. aureus, obtidos de casos de mastite bovina subclínica, 73 de casos de clínica leve e 28 de clínica moderada. Os isolados subclínicos apresentaram relação estatística com os genes sea, sec, see, tsst-1 e pvl. Já os clínicos, com os genes seg, seh, sei, bap e icaA. A maioria dos genes das MSCRAMMs (fnbA, fib, clfA, clfB, cna, ebpS) também estiveram associados aos isolados clínicos. Todos os isolados foram capazes de produzir biofilme, não havendo diferença entre os tipos de mastite. Isolados contendo o gene agrI e sem o locus agr (agr-) foram mais os prevalentes entre os casos de mastite subclínica, enquanto os contendo os genes agrII e agrIII foram mais prevalentes nos casos clínicos. Os tipos capsulares 5 (cap5) e 8 (cap8) foram encontrados em 42% e 44% dos isolados subclínicos e em 38,6% e 58,4% dos clínicos, respectivamente. Foram encontrados 72 pulsotipos e não foram observados isolados clínicos e subclínicos num mesmo cluster. Os resultados obtidos mostraram que existem diferenças genômicas, considerando-se o potencial de virulência dos isolados de S. aureus, obtidos de casos de mastite clínica e subclínica. Porém, o tipo de locus agr parece exercer um papel fundamental na expressão e repressão desses genes, impactando diretamente na progressão da doença. Além disso, o PFGE diferenciou de maneira clara, pulsotipos encontrados em casos de mastite de mastite clínica e subclínica. |