Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Loureiro, Caroline [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182221
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo comparar quantitativamente a diferença de expressão proteica na progressão da patogênese pulpar, bem como correlacionar as funções biológicas das proteínas identificadas no tecido pulpar normal, inflamado ou necrótico. As amostras foram obtidas de pacientes atendidos na Clínica Endodôntica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba para tratamento endodôntico, sendo divididos em três grupos: grupo de polpa normal, com amostras do tecido pulpar obtidas a partir de dentes extraídos por indicação ortodôntica (n = 2); grupo de polpa inflamada, com amostras obtidas de pacientes com diagnóstico de pulpite irreversível (n = 2) e grupo de polpa necrótica, cujas amostras foram obtidas de pacientes com diagnóstico de periodontite apical crônica (n = 2). Após o preparo proteômico prévio, as amostras de polpa dentária foram processadas para análise proteômica quantitativa livre de marcadores em um sistema nanoACQUITY UPLC-Xevo QTof MS. A diferença na expressão entre os grupos de polpa normal e inflamada e grupos de polpa inflamada e necrótica foi calculada com o software Protein Lynx Global Service, usando o algoritmo Monte-Carlo, e expressa como p <0,05 para proteínas presentes em menor abundância e 1-p> 0,95 para proteínas presentes em maior abundância. Um total de 465 proteínas humanas foram identificadas em todos os grupos. Nos grupos normal, inflamado e necrótico, foram encontradas 241, 240 e 124 proteínas, respectivamente. Na análise quantitativa, as proteínas mais expressas foram hemoglobinas, peroxirredoxinas e imunoglobulinas, enquanto as menos expressas foram as tubulinas no grupo de polpa inflamada em relação ao grupo de polpa normal. Já, no grupo de polpa necrótica em relação ao de polpa normal, foram encontradas em expressão aumentada as albuminas, imunoglobulinas e alpha-2-macroglobulina, enquanto as menos expressas foram hemoglobinas e actinas. Quanto a análise qualitativa, as proteínas identificadas no grupo pulpar normal estavam envolvidas nas vias metabólicas e energéticas. No grupo de polpa inflamado, as funções proteicas mais prevalentes foram: comunicação celular e transdução de sinal; e regulação e reparo de DNA/RNA, enquanto no grupo da polpa necrótica prevaleceram proteínas associadas à resposta imune. Sendo assim, a análise proteômica mostrou diferenças quantitativas na expressão proteica em diferentes tipos de condições pulpares e revelou que a inflamação pulpar induz à maior expressão de proteínas relacionadas a comunicação e transdução de sinal. No entanto, com o avanço para a necrose pulpar as proteínas estavam associadas à resposta imunológica. |