Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Minicucci, Eliana Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95910
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Resumo: |
A radioterapia loco-regional é uma forma alternativa ou coadjuvante à cirurgia e quimioterapia para o câncer. Apesar de sua finalidade ser liberar uma dose de radiação que diminua o volume do tumor com dano mínimo aos tecidos vizinhos, pode, também, ser indutora de alterações no DNA que levam a novo processo carcinogênico. Assim, este estudo objetivou avaliar o efeito mutagênico e citopatológico da radioterapia em linfócitos e em células da mucosa bucal de portadores de neoplasia maligna de cabeça e pescoço. Para isso, foi avaliada a freqüência de células micronucleadas em 32 pacientes, antes, durante e após o tratamento e em 17 indivíduos saudáveis (sem neoplasia) pareados por sexo, idade e hábito de fumar. Os resultados obtidos foram: 1) antes do tratamento não houve diferença estatisticamente significativa na freqüência de células micronucleadas entre pacientes e indivíduos controles; 2) a radioterapia induziu aumento na freqüência de danos genéticos tanto no sangue como na mucosa bucal. Esses danos persistiram nos linfócitos, mas não nas células bucais, por 9 semanas após o término do tratamento; 3) não houve diferença na indução de micronúcleo em relação ao sexo, número de cigarros/dia, dose de radiação, tamanho do tumor e presença ou não de metástase à distância. Os pacientes com tumor estádio III, no entanto apresentaram freqüência aumentada de linfócitos micronucleados durante o tratamento; 4) a análise citopatológica das células da mucosa oral mostraram apenas processo inflamatório decorrente do tratamento. Acredita-se que esses resultados poderão contribuir para o conhecimento dos efeitos secundários da radioterapia e para a busca de novas formas de tratamento que visem menor risco para o paciente. |