Estresse hídrico em mudas de Astronium graveolens jacq.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sifuentes, Maria Vitória Barros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154021
Resumo: As práticas silviculturais de manejo em viveiros florestais têm grande influência na qualidade e sobrevivência das mudas depois de plantadas em campo e estão também diretamente relacionadas com atributos de crescimento e fisiológicos das plantas jovens. A etapa de produção que tem por objetivo aclimatar as mudas e torná-las aptas ao plantio e mais resistentes às adversidades ambientais é denominada rustificação, sendo aplicada na última fase de produção de mudas. Nesse sentido os objetivos deste trabalho foram: verificar de que forma o manejo hídrico aplicado à muda na fase de rustificação afeta as variáveis de crescimento e fisiológicas das mudas de Astronium graveolens Jacq. e, como este manejo afeta a sobrevivência e desenvolvimento inicial das mudas em condições de vaso (simulação de condições de campo). O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso com 4 tratamentos aplicados durante 50 dias: T1, T2 e T3 - mudas irrigadas quando o substrato atingia uma tensão de retenção de água de -10 KPa, -100 KPa e -1500 KPa, respectivamente; T4- mudas permanentemente na irrigação. Cada tratamento foi composto por 5 repetições (5 bandejas com 25 plantas). Foram avaliados: atributos morfológicos (altura, diâmetro do colo, massas secas de raiz, caule e folha e área foliar; fisiológicos (trocas gasosas, potencial hídrico foliar e conteúdo relativo de água). Depois as mudas foram mantidas em vaso por 130 dias. Os dados foram submetidos a ANOVA simples e de dois fatores. As massas secas de raiz e total diminuíram com o aumento do nível de estresse. As análises de trocas gasosas e de potencial hídrico mostraram a formação de dois grupos ecofisiológicos após a aplicação da rustificação: T1- plantas não estressadas e T2, T3 e T4- plantas estressadas. As mudas alteraram seu padrão fisiológico apontando uma adaptação (aclimatação) às condições ambientais a que foram submetidas. Ao final dos quatro meses de plantio em vaso T3 apresentou o melhor desempenho com maior biomassa e trocas gasosas mais eficientes