Estudo palinológico das formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto nos furos de sondagem SP-23-PR e SP-58-PR, centro-norte do Paraná (Permiano, Bacia do Paraná)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Neregato, Rodrigo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92907
Resumo: São apresentados os resultados de análises palinológicas realizadas em 37 amostras de testemunhos dos furos de sondagem no sul do Município de Congonhinhas (PR), nas formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto (somente no Membro Serrinha), abrangendo uma extensão vertical de aproximadamente 600 m. A primeira formação revelou-se estéril. Entre as 32 espécies descritas, três provavelmente são novas, cinco foram previamente registradas em níveis estratigráficos mais baixos da Bacia do Paraná e 7 espécies eram apenas conhecidas em outros países. As assembléias palinológicas coadunam com a idade aproximadamente mesopermiana previamente interpretada para os depósitos. A priori, todo o intervalo estudado faz parte da Zona Lueckisporites virkkiae e as novas espécies registradas para a bacia apresentam potencial para futuros refinamentos bioestratigráficos. Diferenças na abundância relativa de espécies de esporos permitiram visualizar dois possíveis intervalos, um com predominância de Laevigatosporites vulgaris, a grosso modo na Formação Teresina, e o outro dominado por Thymospora, no Membro Serrinha. Os esporos com afinidade a filicíneas predominam largamente em relação aos de outros grupos e também são bem mais abundantes que grãos de pólen. Este resultado dá margem a muitas interpretações, tendo em vista que o quadro florístico sugerido pelos macrofitofósseis é distinto e que as condições deposicionais dos folhelhos estudados provavelmente não foram proximais.