Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Braus, Guilherme Bravo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256839
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Resumo: |
Na investigação do subsolo deve-se definir o perfil estratigráfico e estimar os parâmetros geotécnicos necessários para cada obra. Para isso, ensaios híbridos são alternativas interessantes aos tradicionais, pois permitem a obtenção de dados complementares aos normalmente obtidos por meio de ensaios de campo como o SPT, CPT e DMT. O objetivo desta pesquisa foi atualizar um sistema composto por uma ponteira sísmica e um programa para aquisição e tratamento de dados, para determinar o tempo de chegada de ondas de compressão (P) e cisalhantes (S) pela técnica do down-hole. Assim, é possível calcular a velocidade de propagação dessas ondas (VP e VS) e procurar identificar a posição do nível d’água. Ensaios de laboratório possibilitaram adequar todo o sistema, verificar a estanqueidade da ponteira e atualizar o programa computacional. Ensaios sísmicos down-hole realizados nos campos experimentais da USP de São Carlos e da Unesp de Bauru foram comparados com valores de VS e VP de referência, determinados em ensaios sísmicos cross-hole e down-hole. Os ensaios realizados na USP de São Carlos e no Jardim Botânico Municipal de Bauru foram utilizados para procurar identificar a posição do nível de água. Nos dois campos experimentais investigados, as diferenças médias entre valores de VS determinados foram adequadas, entre 6% e 8,6%, quando comparados com valores de ensaios de referência. No entanto, os perfis de VP só foram possíveis de serem determinados pelo pseudo intervalo de tempo empregando um programa comercial e resultou em valores de VP muito superiores aos de referência, com diferenças médias de 29,1% e 35,9%, respectivamente nos campos experimentais da USP e da Unesp. Constatou-se também que os perfis de VP em áreas com presença de nível de água saltaram para valores superiores a 1500 m/s próximo ao nível de água. No entanto, isso não ocorreu onde o nível de água se encontrava, mas a 1,5 m abaixo dele para um campo experimental e cerca de 2,0 m abaixo para o outro. Assim, considera-se que o sistema desenvolvido é eficiente para determinação de perfis de VS da forma que foi empregado e ainda não é confiável para determinação de perfis de VP. É necessário realizar mais estudos para melhor compreender a propagação de ondas P e propor um sistema e uma forma de interpretação de resultados que possibilite perfis de VP equivalente aqueles que se obtém para as ondas S. |