"Ciclo Limpo": um modelo de gerenciamento descentralizado de resíduos biogênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pinhel, Julio Ruffin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183008
Resumo: As áreas urbanas caracterizam-se pela alta produção de resíduos biogênicos, tanto de origem domiciliar quanto de atividades comerciais, como restaurantes e lanchonetes. Esses resíduos geralmente são aterrados, ou descartados em lixões e terrenos baldios. A compostagem desses resíduos evita o acúmulo em aterros, diminui o impacto ambiental, aumenta o tempo de vida útil destes locais e promove a geração de insumos orgânicos para a agricultura. Apesar de existir desde os primeiros cultivos agrícolas do homem, esta prática permanece pouco difundida e praticada no contexto nacional. Este estudo foi dividido em dois capítulos: o primeiro visa caracterizar a atuação do “Ciclo Limpo” no município de Botucatu/SP, empreendimento de coleta e compostagem, como um modelo de gerenciamento descentralizado de resíduos biogênicos. O segundo capítulo visa comparar o processo de compostagem dos resíduos biogênicos domiciliares utilizando-se diferentes biomassas (serragem de Pinus, cavaco de eucalipto e fibra de bambu) para que se entenda qual destes pode contribuir na produção do melhor composto, se adequando melhor ao processo. O “Ciclo Limpo” vem desenvolvendo um modelo de gerenciamento de grande importância para a gestão descentralizada dos resíduos biogênicos, reduzindo o impacto ambiental através da disposição adequada e produzindo um composto de qualidade agronômica. Com relação ao processo de compostagem, a serragem e o cavaco de eucalipto apresentaram resultados semelhantes e ambos demonstraram serem biomassas adequadas para a compostagem, diferentemente do que a fibra de bambu.