Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana Barroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153169
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Resumo: |
Os parasitoides são insetos que utilizam outros insetos para se desenvolverem e completarem seu ciclo imaturo de desenvolvimento. Os parasitoides podem manipular a fisiologia e afetar o crescimento e desenvolvimento de seus hospedeiros, o que frequentemente resulta na morte de suas vítimas. Durante o parasitismo de Cotesia flavipes Cameron, 1891 (Hymenoptera: Braconidae) sobre Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae), teratócitos são liberados após eclosão da larva do parasitoide no interior do hospedeiro e esses teratócitos produzem um transcrito que codifica uma serpina (CfSerpina). As serpinas são inibidores de serino proteases muitas vezes associadas à regulação da cascata de ativação de profenoloxidases em fenoloxidases, enzimas relacionadas com a melanização de corpos estranhos no hospedeiro. O presente estudo foi conduzido para investigar a função biológica da CfSerpina e avaliar seu potencial biotecnológico como agente de controle de D. saccharalis após ingestão. A CfSerpina foi produzida em sistema heterólogo em células de E. coli BL 21, purificada em coluna de níquel-sepharose e quantificada pelo método de Bradford para posterior detecção por Western blot. A proteína foi produzida em quantidades suficientes para a realização da avaliação biológica e biotecnológica. Após os ensaios, verificou-se que a CfSerpina não pode ser associada à inibição da ativação da cascata de profenoloxidases na hemolinfa de D. saccharalis. Além disso, a exploração biotecnológica da CfSerpina como uma proteína tóxica para D. saccharalis não causou mortalidade ou alterações no ganho de peso larval de D. saccharalis após ingestão e não resultou em inibição in vitro da atividade de proteases digestivas de D. saccharalis. Investigações sobre outras possibilidades de regulação da fisiologia de D. saccharalis por CfSerpina precisam ser conduzidos para definição do papel dessa proteína no processo de regulação hospedeira. |